Yang afirmou que a China também está "preocupada" com os exercícios conjuntos desta semana envolvendo EUA e Coreia do Sul. São atividades principalmente terrestres, que segundo Yang poderiam "inflamar" a vizinha Coreia do Norte e alimentar tensões regionais.
Mas a China vê uma ameaça muito mais direta nos planos do Pentágono para a realização de novos exercícios navais com a aliada Coreia do Sul, que envolveriam o envio de um porta-aviões ao mar Amarelo, entre a China e a península da Coreia.
O Pentágono não informou a data desses exercícios, que Yang afirmou que seriam provocativamente próximos ao norte da China.
"Se os Estados Unidos entrarem de fato no mar Amarelo, a China possivelmente não poderá usar a força militar para impedi-los. Isso criaria o risco de um confronto militar, e seria pouco inteligente por parte da China e dos Estados Unidos", afirmou ele na entrevista telefônica.
"Mas se os Estados Unidos insistirem em levar isso adiante, estarão jogando uma pedra no próprio pé. Eles irão prejudicar as relações de longo prazo entre China EUA."
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