2012 / Maias/Tzolkin

Espantosa descoberta recentemente efetuada por arqueólogos mexicanos sob a Pirâmide de Teotihuacán: - um gigantesco complexo subterrâneo que mergulha profundamente no subsolo! 
Nada demais nisso, pois à semelhança de todo o Continente da América do Sul (onde uma vasta e inexplorada rede subterrânea com mais de 800 quilômetros de extensão já foi devidamente mapeada pelos GPR - Radares de Penetração Subterrânea), parece que a coisa também se estende à América Central!
Aí em baixo reside uma série de câmaras subterrâneas, já mapeadas pelos GPR e também através da moderna tecnologia dos scanners a laser.
Sabe-se que há cerca de 1.800 anos a população local temerosamente lacrou todas as entradas para esse complexo. Por que? Muito sugestivamente, esse era o Templo da SERPENTE EMPLUMADA! E era exatamente nesses subterrâneos que os chamados "deuses-serpentes" habitavam."


 



 Quetzalcoatl, a Serpente Emplumada

"O dia em que o Sol parou"


"A despeito de tudo isso, se o leitor ainda acha difícil aceitar a conclusão inevitável de que realmente existiu uma civilização semelhante qa do Velho Mundo nos Andes, por volta de 2400 a.C., existem outras provas.

Uma pista válida, e completamente ignorada pelos estudiosos, é a repetição em muitas histórias de que ocorreu nos Andes uma escuridão assustadora em tempos remotos.
Ninguém se perguntou se era a mesma escuridão — o não nascer do sol em sua hora — mencionada nas lendas mexicanas sobre a história de Teotihuacane suas pirâmides. 
Se realmente ocorreu tal fenômeno — o sol não apareceu e a noite foi interminável — ele teria sido observado pelas Américas.

As lembranças mexicanas e as andinas parecem corroborar umas com as outras nesse ponto, assim confirmando as próprias versões, como duas testemunhas distintas do mesmo evento.
Porém, se isso ainda não é suficientemente convincente, podemos juntar as provas da Bíblia, tendo como testemunha o próprio Josué." 



"Segundo Montesinos e outros cronistas,um acontecimento insólito ocorreu durante o reinado de Titu Yupanqui Pachacuti II, o 15° monarca do Antigo Império.

Foi no terceiro ano de seu reinado, quando "os bons costumes foram esquecidos e as pessoas se entregaram a todos os tipos de vícios", que "não houve aurora por vinte horas".
Em outras palavras, a noite não terminou no horário de sempre e o nascer-do-sol foi adiado durante vinte horas. Depois de grande comoção, confissões de pecados, sacrifícios e orações, o sol finalmente apareceu.
Esse fenômeno não pode ter sido um eclipse, porque nenhum eclipse dura tanto tempo. Além disso, os peruanos tinham conhecimento de tais eventos periódicos.
A história não diz que o sol desapareceu. Apenas afirma que "não houve aurora" por vinte horas.
Foi como se o sol, onde quer que tenha se escondido, tivesse
parado.

Se a lembrança andina for verdadeira, então, em algum outro lugar — do lado oposto do mundo — o DIA leria durado duas vezes mais, ou seja, teria se estendido por vinte horas a mais." 



"Incrivelmente, um acontecimento

desse tipo está registrado.!
E não há lugar melhor do que a própria Bíblia para falar dele.
-' Foram os israelitas, sob a liderança de Josué, quando atravessaram o rio Jordão para a sua Terra Prometida e tomaram com êxito as cidades de Jericó e Ai, as testemunhas do fenômeno.
Foi então que os reis amoritas formaram uma aliança para opor forças combinadas aos israelitas.
Uma grande batalha foi travada no vale de Ajalon, próximo à cidade de Gibeon. Começou com um ataque noturno israelita, que provocou a fuga dos cananitas.
Ao alvorecer, quando as forças cananitas se reagruparam, perto de Beth-Horon, o Bom Senhor "atirou grandes pedras do céu contra eles[...l e eles morreram; havia mais mortos pela chuva de pedras do que aqueles abatidos por espadas israelitas.

Então Josué falou com laweh,
no primeiro dia em que laweh entregou os amoritas
aos Filhos de Israel, dizendo:
"Ao aparecerem os israelitas,
que o Sol se detenha em Gibeon
e a Lua no vale de Ajalon."

E o Sol se deteve, e a Lua parou, até que as pessoas se tivessem vingado dos inimigos. Na verdade, está tudo escrito no Livro de Jashar. '
O Sol parou no meio dos céus e não se apressou a descer durante um dia inteiro."



"Os peritos lutaram por muitas gerações

com essa história do capítulo 10 do Livro de Josué.
Alguns descartam a passagem, considerando-a como ficção; outros vêm ali o reflexo d
e um mito; outros, ainda, tentam explicar como um prolongado eclipse do sol.
Mas não existem tais eclipses desconhecidos.
E a história não fala do desaparecimento do sol. Pelo contrário, relata um evento durante o qual o sol continuou a ser visto, pendurado nos céus por "cerca de um dia inteiro" — vamos dizer, cerca de vinte horas?

O incidente, cuja singularidade é reconhecida na Bíblia ("Não
existiu nenhum dia como esse, antes ou depois."), ocorreu do
outro lado da Terra, em relação aos Andes, descrevendo um
fenómeno oposto ao que ocorrera no Peru.
Em Canaã o sol não
se pôs por cerca de vinte horas; nos Andes o sol não se levantou
pelo mesmo período de tempo. 
O fato de as duas histórias descreverem o mesmo acontecimento, e
se originarem em lugares diferentes da Terra, não constituiria uma
prova de sua veracidade?" 


"Que acontecimento foi esse,

ainda permanece um mistério.
A única pista bíblica foi a menção às pedras caindo dos céus.
Sabemos que as histórias não descrevem uma parada do sol (e da lua), e sim uma perturbação da rotação terrestre em seu eixo.
Uma causa possível seria a passagem de um cometa muito próximo à Terra, desintegrando-se no processo.
Desde que a órbita de alguns cometas ocorra no sentido horário em relação ao sol, fica em sentido oposto ao da Terra e dos demais planetas.
Tal força cinética poderia ter agido por algum tempo na rotação terrestre, diminuindo-
a.

Qualquer que tenha sido a causa de tal fenômeno, o que nos
interessa aqui é o ternpo. A data geralmente aceita para o Êxodo
foi o século XIII a.C. (cerca de 1230 a.C.).
Os estudiosos que tentaram recuá-la em cerca de dois séculos são minoria.
Ainda assim, concluímos em outros livros de nossa autoria (veja As
Guerras entre Deuses e Homens) que uma data de 1433 a.C. se
encaixaria no acontecimento, como as narrativas dos patriarcas
bíblicos, bem conhecidas, e nas cronologias da Mesopotâmia e
do Egito.
Após a publicação de nossas conclusões (em 1985),
dois eminentes pesquisadores e arqueólogos bíblicos, John J, Bi-
mson e David Livingston, chegaram à conclusão depois de um
estudo exaustivo (Biblical Archaeology Revieiv, setembro /outubro
de 1987), que o Êxodo aconteceu ao redor de 1460 a.C. " 



"Além dos próprios achados arqueológicos,

uma análise de períodos
da Idade do Bronze no longínquo Oriente Médio, dados bíblicos
e processos de cálculo empregados foram os mesmos utilizados
dois anos antes.
(Também explicamos naquela oportunidade por
que escolhêramos reconciliar duas linhas de dados bíblicos ao
datar o Êxodo em 1433 em vez de 1460 a.C.).

Desde que os israelitas começaram a vagar nos desertos do Sinai por quarenta anos, a entrada em Canaã ocorreu em 1393 a.C.; portanto, o fenômeno observado por Josué aconteceu depois disso.
Infelizmente, o estado em que os registros de Montesinos che¬
garam aos estudiosos modernos deixa muitas falhas concernentes
a longos períodos de cada monarca.
A resposta tem de ser buscada por outro caminho. O evento, alerta Montesinos, ocorreu
no terceiro ano do reinado de Titu Yupanqui Pachacuti II.
Para localizar com precisão essa data, teremos de calcular partindo
dos dois iados. Sabemos que os primeiros 1000 anos desde o
Ponto Zero foram completados durante o reinado do quarto mo¬
narca, em 1900 a.C,.; que o 32° monarca reinou passados 2070
anos desde o Ponto Zero, em 830 a.C.."

"Quando reinou o 15° monarca?

Os dados disponíveis sugerem que os nove reis que separam os reinados mencionados, duraram cerca de 500 anos, colocando Titu Yupanqui Pachacuti II em cerca de 1400 a.C.

Calculando para trás e partindo do 32° rei inça (830 a.C), chegamos a 564 como o número de anos dos nove soberanos,, o que coloca o reinado de Titu Yapanqui Pachacuti II em 1394 a.C.

De qualquer forma, chegamos a uma data para o fenômeno solar nos Andes que coincide com os dados bíblicos e a datação dos acontecimentos em Teotihuacan.

A conclusão chocante é clara:

O DIA EM QUE O SOL PAROU EM CANAÃ FOI A NOITE SEM AURORA NAS AMÈRICAS.
A ocorrência, assim verificada, fornece uma prova irrefutável da veracidade das lembranças andinas sobre um Antigo Império, que se iniciou quando os deuses entregaram ao homem o cetro de ouro, às margens do lago Titicaca." 

Zecharia  Sitchin
Os reinos perdidos