Um dos estudos, da Universidade da Geórgia, garante que três quartos do petróleo ainda estão sob a superfície do Golfo, o que pode representar uma ameaça para o ecossistema.
O governo americano informou no início do mês que metade do petróleo tinha sido eliminada mediante queimas controladas para a recuperação da água, e um quarto tinha evaporado ou dissolvido.
Entretanto, Charles Hopkinson, que coordenou a pesquisa da Universidade da Geórgia, assinalou nessa terça-feira em entrevista coletiva que até 79% dos 4,9 milhões de barris de petróleo que, calcula-se, foram derramados no mar, permanecem no Golfo.
"A ideia de que 75% do petróleo desapareceu e não representa preocupação para o meio ambiente é absolutamente incorreta", afirmou Hopkinson.
Outro estudo, da Universidade do Sul da Flórida, detectou restos de petróleo em experimentos realizados no nordeste do Golfo, o que pode representar uma ameaça crítica para grandes organismos marítimos.
Os cientistas detectaram sedimentos de petróleo em locais onde as águas ricas em nutrientes ajudam a manter importantes espécies de peixes na região ocidental da Flórida.
O vazamento começou em 20 de abril, por causa da explosão e posterior afundamento de uma plataforma petrolífera operada pela British Petroleum (BP).
O acidente fez com que o poço petrolífero lançasse petróleo às águas do Golfo durante 87 dias, além de ter matado 11 funcionários da plataforma.
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