quarta-feira, 11 de agosto de 2010

E se vc avistar inteligência extraterrestre, o q fazer?!

[SETI (sigla em inglês para Search for Extra-Terrestrial Intelligence, que significa Busca por Inteligência Extraterrestre)]

"Algum tempo depois do primeiro encontro Reagan-Gorbachev de 1985, sem estardalhaço ou grandes comunicações à imprensa, os Esta­dos Unidos constituíram um "grupo de trabalho" com cientistas, es­pecialistas em legislação e diplomatas, que deveriam se reunir com re­presentantes da NASA e funcionários de outras agências governamen­tais para conversarem sobre o tema "extraterrestres".



O comité, que incluía representantes dos Estados Unidos, União Soviética e várias ou­tras nações, conduziu seus trabalhos em coordenação com a Seção de Tecnologia Avançada do Departamento de Estado.

Qual seria a hipótese que o comité deveria considerar? A teoria de que deve haver extraterrestres a milhares de anos-luz daqui ou se deve­mos ou não sair à procura deles com base na hipótese de sua existên­cia. A tarefa apresentada a ele foi muito mais urgente e assustadora: O que deverá ser feito assim que a existência de extraterrestres for constatada?

Pouco se sabe sobre as deliberações desse comité, mas pelo que pôde ser captado aqui e ali nos vazamentos de informações que não puderam ser evitados, está claro que sua principal preocupação foi como manter um controle firme sobre os contatos com extraterrestres e impedir uma revelação não autorizada, prematura e prejudicial do fato. Por quanto tempo a informação deverá ser mantida em segredo? Como ela deverá ser levada ao conhecimento público? Quem ficará encarregado de res­ponder a enxurrada de perguntas que certamente virá e o que deverá ser dito?

Em abril de 1989, logo após o incidente com a Phobos 2 em Marte, esse comité apresentou um documento com uma série de diretrizes, in­titulado: Declaração de Princípios a Respeito de Atividades que se Se­guirão à Detecção de Inteligência Extraterrestre.


O documento tem dez cláusulas e um anexo, e está claro que seu principal objetivo é a manu­tenção do controle por parte de certas autoridades sobre as notícias de­pois da "detecção de inteligência extraterrestre".

A declaração de princípios estabeleceu diretrizes que procurarão mi­nimizar, como disseram alguns dos que colaboraram estreitamente na elaboração do documento, "uma possível reação de pânico diante do primeiro indício de que a humanidade não está só no Universo".


A de­claração abre-se com a afirmação de que "nós, as instituições e os indi­víduos que participam da busca por inteligência extraterrestre, reco­nhecendo que ela é parte integrante da exploração espacial e está sendo feita com propósitos pacíficos e no interesse comum de toda a humani­dade", rogamos a todos os participantes "a observarem os seguintes prin­cípios ao divulgar informações sobre a detecção de inteligência extra­terrestre".

Esses princípios deverão ser seguidos por "qualquer indivíduo, ins­tituição pública ou privada de pesquisas, agência governamental que acredite ter detectado qualquer sinal de inteligência extraterrestre ou outros indícios de sua existência".


Eles proíbem o "descobridor" des­sas evidências de "anunciar ao público que foram detectados indícios de inteligência extraterrestre" sem primeiro informar prontamente os que assinam a declaração, de modo que possa "ser formada uma rede para permitir a monitorização contínua do sinal ou fenómeno".

O documento passa então a falar sobre os procedimentos que deve­rão ser seguidos na avaliação, registro e proteção dos sinais e frequên­cias onde foram captados. E, na cláusula 8, proíbe uma resposta não autorizada. Nenhuma resposta para um sinal ou indício de inteligência extraterrestre deverá ser enviada antes de terem sido feitas as consultas internacionais adequadas.

Os procedimentos para essas consultas serão tema de acordo ou declaração em separado."

Zecharia Sitchin / Gênesis Revisitado

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