"Algum tempo depois do primeiro encontro Reagan-Gorbachev de 1985, sem estardalhaço ou grandes comunicações à imprensa, os Estados Unidos constituíram um "grupo de trabalho" com cientistas, especialistas em legislação e diplomatas, que deveriam se reunir com representantes da NASA e funcionários de outras agências governamentais para conversarem sobre o tema "extraterrestres"
O comité, que incluía representantes dos Estados Unidos, União Soviética e várias outras nações, conduziu seus trabalhos em coordenação com a Seção de Tecnologia Avançada do Departamento de Estado.
Qual seria a hipótese que o comité deveria considerar? A teoria de que deve haver extraterrestres a milhares de anos-luz daqui ou se devemos ou não sair à procura deles com base na hipótese de sua existência. A tarefa apresentada a ele foi muito mais urgente e assustadora: O que deverá ser feito assim que a existência de extraterrestres for constatada?
Pouco se sabe sobre as deliberações desse comité, mas pelo que pôde ser captado aqui e ali nos vazamentos de informações que não puderam ser evitados, está claro que sua principal preocupação foi como manter um controle firme sobre os contatos com extraterrestres e impedir uma revelação não autorizada, prematura e prejudicial do fato. Por quanto tempo a informação deverá ser mantida em segredo? Como ela deverá ser levada ao conhecimento público? Quem ficará encarregado de responder a enxurrada de perguntas que certamente virá e o que deverá ser dito?
Em abril de 1989, logo após o incidente com a Phobos 2 em Marte, esse comité apresentou um documento com uma série de diretrizes, intitulado: Declaração de Princípios a Respeito de Atividades que se Seguirão à Detecção de Inteligência Extraterrestre.
O documento tem dez cláusulas e um anexo, e está claro que seu principal objetivo é a manutenção do controle por parte de certas autoridades sobre as notícias depois da "detecção de inteligência extraterrestre"
A declaração de princípios estabeleceu diretrizes que procurarão minimizar, como disseram alguns dos que colaboraram estreitamente na elaboração do documento, "uma possível reação de pânico diante do primeiro indício de que a humanidade não está só no Universo".
A declaração abre-se com a afirmação de que "nós, as instituições e os indivíduos que participam da busca por inteligência extraterrestre, reconhecendo que ela é parte integrante da exploração espacial e está sendo feita com propósitos pacíficos e no interesse comum de toda a humanidade", rogamos a todos os participantes "a observarem os seguintes princípios ao divulgar informações sobre a detecção de inteligência extraterrestre"
Esses princípios deverão ser seguidos por "qualquer indivíduo, instituição pública ou privada de pesquisas, agência governamental que acredite ter detectado qualquer sinal de inteligência extraterrestre ou outros indícios de sua existência".
Eles proíbem o "descobridor" dessas evidências de "anunciar ao público que foram detectados indícios de inteligência extraterrestre" sem primeiro informar prontamente os que assinam a declaração, de modo que possa "ser formada uma rede para permitir a monitorização contínua do sinal ou fenómeno".
O documento passa então a falar sobre os procedimentos que deverão ser seguidos na avaliação, registro e proteção dos sinais e frequências onde foram captados. E, na cláusula 8, proíbe uma resposta não autorizada. Nenhuma resposta para um sinal ou indício de inteligência extraterrestre deverá ser enviada antes de terem sido feitas as consultas internacionais adequadas.
Os procedimentos para essas consultas serão tema de acordo ou declaração em separado."
Zecharia Sitchin / Gênesis Revisitado
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