Os EUA e Israel tentam fabricar uma justificativa para uma próxima guerra.
No Irã vivem 25.000 judeus. É o maior grupo populacional judaico no Oriente Médio, retirando Israel.
Os judeus iranianos não são perseguidos ou maltratados pelo governo, ao contrário, eles estão sob proteção da Constituição iraniana. Eles gozam de liberdade confessional e têm direito a voto.
Eles não são parados e revistados nas barreiras de controle, eles não são maltratados por um exército de ocupação, e eles não são tocados para uma colônia penal (Gaza) superlotada, onde são negadas suas necessidades mais básicas para sobrevivência diária. Os judeus iranianos levam uma vida digna e gozam de seu status como cidadão regular em seu país.
As mentiras sobre Ahmadinejad não se diferenciam das mentiras sobre Saddam Hussein ou Hugo Chávez. Os EUA e Israel tentam fabricar uma justificativa para uma próxima guerra. Por este motivo é imputado a Ahmadinejad o que ele nunca disse.
ele nunca disse que “Israel deve ser varrido do mapa”.
Isso é apenas outra peça de ficção. O autor Jonathan Cook esclarece aquilo que o presidente iraniano disse de fato:
“Este mito foi sempre mencionado desde que um discurso que Ahmadinejad proferiu há aproximadamente dois anos, foi traduzido erroneamente. Especialistas em Farsi (língua persa) confirmaram que o presidente do Irã – longe de ameaçar Israel de extermínio – citou um discurso do Aiatolá Khomeini o qual assegurava aos apoiadores dos palestinos, que “o regime sionista em Jerusalém” deveria desaparecer dos anais da história”.
Ele não ameaçou exterminar os judeus ou também Israel.
Ele comparou a ocupação israelense da Palestina com outros sistemas ilegítimos de domínio, cujo tempo já passou e estavam desaparecidos, entre eles o Xá que reinou outrora no Irã, a África do Sul sob regime do Apartheid e o império soviético.
Mas apesar disso, a falsa tradução prevaleceu e foi divulgada amplamente, pois ela serviu exemplarmente à propaganda em favor de Israel e seus apoiadores.
[Israel’s Jewish Problem in Teheran, Jonathan Cook, The Electronic Intifada]
Nenhum comentário:
Postar um comentário