domingo, 21 de novembro de 2010
Projeto escudo antimísseis
Desta vez, Obama e a Otan devem conseguir o apoio da Rússia ao projeto --em troca de garantias de que o sistema está dirigido contra os mísseis de curto e médio alcance de países como o Irã, e que não está capacitado para atingir seu território.
O ministro de Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, já indicara apoio, mas ressaltou que a ideia é um sistema cooperativo e não conjunto.
Segundo ele, o ideal seria a criação de um fundo comum antimísseis com a participação de Rússia, EUA e os países europeus, ou seja, que incluiria também o novo escudo americano e seus radares e mísseis em Romênia e Bulgária.
"Esse escudo não estaria dirigido contra nenhum terceiro país. Rússia e a Otan compartilham riscos", acrescentou Lavrov, que insistiu no conceito de "segurança indivisível" para a Rússia e o Ocidente.
A organização afirma que os 28 países-membros investirão menos de 200 milhões de euros (R$ 466 milhões), escalonados em dez anos, na interconexão desses sistemas, mas funcionários da Otan e diplomatas ressaltam que esse número não inclui o custo de novos equipamentos militares (radares, mísseis) para estender a proteção a toda Europa.
Com agências de notícias
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