O analfabeto funcional não pode alcançar a representação imaginativa: ou permanece insensível à mensagem verbal ou tem de projetar sobre ela algum conteúdo da memória, escolhido ao acaso das associações de idéias e embebido de conotações valorativas deslocadas do assunto.
Trocando para números mais assustadores (arredondando para cima), somente 3 em cada 10 brasileiros são capazes ler e entender o que leram.
O Instituto Paulo Montenegro mede o INAF – Indicador de Analfabetismo Funcional, que distingue três níveis, os quais correspondem a capacidades distintas.
Basicamente, no nível três se é capaz de ler textos longos, fazer relações internas, realizando inferências e sínteses;
no nível dois se está apto a localizar informações em textos curtos dentro de contextos conhecidos (p. ex., um bilhete reclamando que algo está errado, e o que está errado), até de média extensão.
O nível um, o mais rudimentar, “corresponde à capacidade de localizar informações explícitas em textos muito curtos”, com o auxílio prévio de uma mínima idéia de como as coisas estão dispostas, como títulos de revistas ou títulos.
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