| 24 Setembro 2010
Artigos - Eleições 2010
“Quando nós tomamos a decisão de fazer a Conferência da Comunicação – nós já fizemos conferências de tudo que você possa imaginar, até de segurança pública -, quando fizemos a Conferência de Comunicação, alguns setores das comunicações participaram, algumas tevês participaram, algumas empresas telefônicas participaram e muitos jornais participaram. Ela foi feita a nível municipal, a nível estadual e nível nacional. Determinados setores da imprensa não quiseram participar e começaram a achar que aquilo era antidemocrático, que aquilo era não sei das contas. Eu não sei qual é a preocupação que as pessoas têm de a sociedade discutir comunicação“.
Lula oculta o fato óbvio de que o ordenamento das instituições não prevê a existência de tais conferências, que se pretendem substituir o próprio Poder Legislativo e virar linha legitimadora para as arbitrariedades do Poder Executivo. O chamamento das tais conferência é um embrião de golpismo, um exercício de sovietização do poder de Estado, um aparelhamento das instâncias de governo pelos militantes petistas que manipulam os tais movimentos sociais. Essa gente são os aloprados miúdos do PT, todos em busca de uma boquinha no Estado. Nas entrelinhas, o ávido anseio para controlar a internet:
“Então, o que nós achamos é que o Brasil, independentemente de quem esteja na Presidência da República, vai ter que estabelecer o novo marco regulatório de telecomunicações desse País. Redefinir o papel da telecomunicação. E as pessoas, ao invés de ficarem contra, deveriam participar, ajudar a construir, porque será inexorável. Ninguém tinha a dimensão há 15 anos atrás do que seria a internet hoje“.
Se depender de Lula e seus asseclas gente como eu não poderá ter liberdade de opinião.
Lula insistiu nas conferências:
A má fé de Lula é óbvia em esconder que tais conferências são uma perigosa inovação comunista, é a cópia do modelo soviético aplicado ao Brasil sem nenhuma discussão com o Congresso Nacional. As conferências são uma forma de golpismo.
Quando ele se refere à reforma política parece claro que quer acabar com os pequenos partidos, recriando alguma forma de bipartidarismo, no qual a oposição consentida seria uma variação esquerdista do próprio PT, que poderia governar como em regime de partido único. Lula prega a ditadura quando fala em reforma política. Ele prega o “centralismo democrático” nos partidos que permanecerem. Nas suas palavras:
http://www.midiasemmascara.org/artigos/eleicoes-2010/11456-a-entrevista-de-lula-ao-portal-terra.html
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