quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Governo dos EUA quer lei para "espionar" usuário da internet

Autoridades de segurança nacional dos Estados Unidos pretendem mudar a maneira como os meios de comunicação online existem atualmente, de acordo com informações do jornal The New York Times. Para eles, a "liberdade" do mundo digital não satisfaz as exigências de segurança do governo do país.
 
Segundo o jornal, o projeto deve exigir que o Congresso permita que conexões peer-to-peer, contas de e-mail criptografadas, smartphones, como o Blackberry, redes sociais, como o Facebook e o Twitter, e até mesmo o serviço de conversação Skype possam ser grampeados por autoridades competentes.
A justificativa daqueles que defendem o projeto é que a comunicação, hoje, acontece essencialmente online. O que antes poderia ser feito por telefone, hoje se faz pelo computador. A mesma lógica serviria também no tratamento de criminosos perigosos e terroristas.
 
A proposta é polêmica e encontra divergências em setores do governo e da sociedade americana. Para James X. Dempsey, vice-presidente do Centro de Democracia e Tecnologia, uma organização sem fins lucrativos, o projeto bate de frente com elementos fundamentais da revolução da internet. "O que eles realmente estão querendo fazer é redesenhar os serviços que se beneficiam da própria natureza da internet. Eles basicamente querem que voltemos no tempo e usemos os serviços online como um telefone", declarou Dempsey.
Já as autoridades alegam que para que a segurança dos cidadãos seja bem feita, é necessário que o governo possa ter um maior controle sobre o que acontece na rede.
 

["para que a segurança dos cidadãos seja bem feita"; sim, e em nome dessa e outras  peseudo-seguranças, estaremos nós todos sob controle dessa Nova DESordem Mundial...Júnia Caetano]

 

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