O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem, em Lisboa, em palestra no Instituto Nacional de Defesa, que vê "com reservas, quaisquer iniciativas que procurem, de alguma forma, associar o Norte do Atlântico ao Atlântico Sul - sendo o sul, área geoestratégica de interesse vital para o Brasil".
Segundo ele, "as questões de segurança das duas metades desse oceano são distintas".
Para Jobim, depois da Guerra Fria, a Otan "passou a servir de instrumento de seu membro exponencial, os EUA, e dos aliados europeus".
Por meio do novo conceito da aliança, divulgado em 1999, a força pode intervir em qualquer parte do mundo a pretexto de ações antiterror ou humanitárias, e de contenção às ameaças à democracia ou nas agressões ambientais.
http://m.estadao.com.br/noticias/impresso,mobile,609483.htm
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