Rafael Correa não teve apoio para medidas, disse Gilmar Gutiérrez ao G1.
Governo anunciou mudanças em lei que provocou rebelião policial.
Um dia antes do fim do estado de exceção decretado pelo presidente do Equador, Rafael Correa, para conter um levante policial que deixou 10 mortos e centenas de feridos no país, o governo anunciou que não acionará mais a chamada “morte cruzada”, dispositivo que permite dissolver a Assembleia Nacional e convocar novas eleições, e uma revisão na polêmica lei dos serviços públicos, estopim dos protestos de policiais e militares.Para o parlamentar Gilmar Gutiérrez, líder da principal força de oposição do Equador, o Partido Sociedade Patriótica, o recuo representa o reconhecimento do presidente de que não obteve o apoio popular que esperava para promover as mudanças.
O anúncio, afirma, ocorre “depois do 30 de setembro, quando o presidente Correa sequestrou os meios de comunicação por mais de sete horas, e só havia uma versão [dos fatos] que era a do governo, em que ele convocava e exortava os equatorianos para que fossem ao hospital onde ele se encontrava detido”.
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