sábado, 23 de outubro de 2010

A NOITE SAGRADA Halow Evening , Halloween

Os quartos cruzados costumavam ser chamados de Sabás das Bruxas, ocasiões em que as intenções internas dos trabalhadores da consciência, tal como as bruxas (a palavra inglesa para bruxa, witch, tem a mesma origem da palavra wisdom, sabedoria) tornam-se realidade.

Essa tradição vem dos celtas que cultivavam essa data como um dos Festivais de Fogo da Antiguidade (600 a.C a 800 d.C); era o final do verão para eles.

Na passagem entre o dia 31 de outubro para 1 de novembro, acreditavam que o véu que existe entre o mundo real e o dos deuses ficava mais tênue.

Os povos costumavam se reunir para rezar pelos mortos e acreditavam que nesse dia as almas aflitas saíam do cemitério e ficavam penando pela vizinhança.

O Halloween antecede o Dia dos Mortos, celebrado em 2 de novembro.

Época em que o Sol transita por Escorpião, signo da morte e renascimento.

Hoje nos distanciamos dessa prática, e quando não folclórica, essa data virou evento mundano no calendário ocidental, quando na realidade são dias para se contactar com a morte, que é a finalidade da vida...

O reconhecimento do “mundo dos mortos”, o preparar-se para a Morte, ser Senhor da Morte, eram temas que  obviamente teriam que fazer parte do mundo dos vivos, porque para a morte todos caminhamos.

Thot (Hermes/Mercúrio) deixou escrito O Livro Egípcio dos Mortos , deixando claro que ela não era o fim e sim a transição.

Que nessa “noite sagrada” entremos em contato com nossa eternidade.


A travessia  para o mundo dos mortos era feita por Caronte, o barqueiro.



JÚNIA CAETANO




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