Os quartos cruzados costumavam ser chamados de Sabás das Bruxas, ocasiões em que as intenções internas dos trabalhadores da consciência, tal como as bruxas (a palavra inglesa para bruxa, witch, tem a mesma origem da palavra wisdom, sabedoria) tornam-se realidade.
Essa tradição vem dos celtas que cultivavam essa data como um dos Festivais de Fogo da Antiguidade (600 a.C a 800 d.C); era o final do verão para eles.
Na passagem entre o dia 31 de outubro para 1 de novembro, acreditavam que o véu que existe entre o mundo real e o dos deuses ficava mais tênue.
Os povos costumavam se reunir para rezar pelos mortos e acreditavam que nesse dia as almas aflitas saíam do cemitério e ficavam penando pela vizinhança.
O Halloween antecede o Dia dos Mortos, celebrado em 2 de novembro.
Época em que o Sol transita por Escorpião, signo da morte e renascimento.
Hoje nos distanciamos dessa prática, e quando não folclórica, essa data virou evento mundano no calendário ocidental, quando na realidade são dias para se contactar com a morte, que é a finalidade da vida...
O reconhecimento do “mundo dos mortos”, o preparar-se para a Morte, ser Senhor da Morte, eram temas que obviamente teriam que fazer parte do mundo dos vivos, porque para a morte todos caminhamos.
Thot (Hermes/Mercúrio) deixou escrito O Livro Egípcio dos Mortos , deixando claro que ela não era o fim e sim a transição.
Que nessa “noite sagrada” entremos em contato com nossa eternidade.
A travessia para o mundo dos mortos era feita por Caronte, o barqueiro.
A travessia para o mundo dos mortos era feita por Caronte, o barqueiro.
JÚNIA CAETANO
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