sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A PEDRA FILOSOFAL


"A alquimia teve suas origens no Egito Antigo. 
Na cidade de Alexandria, centro de conhecimento erigido pelo imperador Alexandre, reuniam-se escritos de uma antiga técnica egípcia chamada kyniâ.

Essa técnica egípcia envolvia o domínio dos processos químicos de embalsamamento e a manipulação de metais. Entrando em contato com a sabedoria grega, a kymiâ passou a considerar que toda matéria era constituída por quatro elementos básicos: terra, ar, água e fogo.

Durante a dominação romana sobre o Egito, a alquimia passou a ser condenada pelas autoridades imperiais. 

Com a oficialização do cristianismo, ordenada pelo imperador Constantino, em 330, um grupo de hereges ligados à prática da alquimia foram perseguidos pelas autoridades romanas. 
Conhecidos como nestorianos, esses praticantes da alquimia refugiaram-se da perseguição religiosa na Pérsia. 
Naquela época, muitos persas se interessaram pelo domínio dessas técnicas.

A expansão islâmica também foi de grande importância na preservação e ampliação dos conhecimentos alquímicos. 

Com o movimento cruzadista, na Baixa Idade Media, a alquimia entrou em contato com os europeus. 
[tendo seu auge entre os séculos XIV e XVI]

A sua busca pela vida eterna, proposta por alguns alquimistas, entrou em choque com o pensamento religioso da época. A Igreja atestou em Bula Papal a alquimia como heresia e seu praticantes pecadores dignos de fogueiras.


Isaac Newton (1643-1727) foi outro grande cientista interessado pela alquimia. 
O encontro da “pedra filosofal” ocupou vários de seus estudos.

No século XIV, Paracelso, para quem o objetivo da alquimia não era a obtenção de ouro, e sim de remédios, deu um importante impulso a essa disciplina, embora se jactasse de ter encontrado o elixir da vida. 

A alquimia européia baseou-se na astrologia (a palavra "alquimia" foi empregada pela primeira vez no tratado astrológico de Julius Maternus Firmicus, do século IV) e nas técnicas metalúrgicas dos sumérios e egípcios, que já obtinham o cobre a partir da malaquita, quatro mil anos antes da era cristã.

O alquimista mais conhecido de todos é Nicolas Flamel ou Nicolau Flamel,que a partir de 1380, começou a se dedicar à alquimia prática.
Segundo conta-se, conseguiu produzir ouro em torno de 1382 e depois finalmente a transmutação em ouro.
Cerca de dez anos mais tarde do início dos experimentos, começou a realizar um grande número de obras de caridade como a construção de hospitais, igrejas, abrigos e cemitérios e os decorar com pinturas e esculturas contendo símbolos alquímicos e muito ouro."


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