WASHINGTON (Reuters) - O Pentágono disse neste domingo estar preparado com uma equipe de 120 pessoas para avaliar um vazamento gigante de até 500 mil documentos sobre a guerra no Iraque, previsto para ser divulgado no site WikiLeaks neste mês.
O coronel Dave Lapan, porta-voz do Pentágono, disse à Reuters que a data do vazamento ainda é incerta, mas o Departamento de Defesa dos Estados Unidos está preparado para a divulgação dos documentos ainda na segunda ou terça-feira, uma possibilidade divulgada anteriormente em comunicados do WikiLeaks.
Ainda assim, pessoas familiares ao vazamento disseram à Reuters que não esperam que o WikiLeaks divulgue os documentos confidenciais por pelo menos mais uma semana.
Se confirmado, o vazamento poderá ser muito maior que a divulgação recorde de mais de 70 mil documentos em julho sobre a guerra do Afeganistão. Foi a maior quebra de segurança desse tipo na história militar dos Estados Unidos.
http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/mundo/mat/2010/10/17/pentagono-se-prepara-para-vazamento-do-wikileaks-sobre-iraque-922805652.asp
Exército dos EUA abre investigação sobre vazamento pelo Wikileaks
Militares realizam investigação criminal sobre divulgação de 92 mil documentos confidenciais sobre a guerra do Afeganistão
O Exército americano abriu formalmente nesta terça-feira uma investigação criminal sobre o vazamento de milhares de documentos confidenciais sobre a guerra do Afeganistão, informou o Pentágono.A investigação ficou a cargo da mesma divisão criminal encarregada do dossiê de Bradley Manning, um soldado de segunda classe de 22 anos detido em maio. Ele é suspeito de ter transmitido ao site Wikileaks um vídeo mostrando o ataque de um helicóptero do Exército americano que causou, em 2007, a morte de dois funcionários da agência de notícias Reuters e de várias outras pessoas em Bagdá.
Documentos
Os mais de 90 mil documentos militares secretos dos EUA que foram vazados para a imprensa internacional revelam detalhes até então desconhecidos da guerra no Afeganistão, de acordo com reportagens publicadas nas segunda-feira pelo jornal americano The New York Times, jornal britânico The Guardian e a revista alemã Der Spiegel.
As publicações disseram não ter tido contato com a fonte original responsável pelo vazamento das informações, mas afirmaram ter passado semanas verificando os dados. O Guardian descreveu o dossiê como um dos maiores vazamentos da história militar americana.
O dossiê incluiria informações sobre mortes não divulgadas de civis afegãos, bem como sobre operações sigilosas contra líderes da milícia islâmica Taleban.
Os relatórios atestariam que o Taleban teve acesso a mísseis capazes de detectar fontes de calor para bombardear aviões e que uma unidade secreta formada por forças especiais do Exército e da Marinha dos EUA conduziu missões para "capturar ou matar" líderes da milícia
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