O governo da Líbia ameaçou nesta quinta-feira a Itália, a França e a Grã-Bretanha devido ao anúncio do envio de treinadores militares para ajudar a organizar as forças rebeldes contra as tropas leais ao ditador Muamar Kadafi. A ameaça veio em forma de nota do Ministério das Relações Exteriores, lida por um apresentador da TV estatal Al Jamahiriya. Um trecho da mensagem dizia: "estes países devem estar atentos às consequências de uma decisão similar".
Cartaz colado em muro da cidade de Trípoli diz "Sarkozy é um assassino de crianças junto de seus agentes árabes" (Joseph Eid / AFP)
O regime de Kadafi já anunciou que está armando civis favoráveis ao governo em Trípoli para resistir a um eventual ataque da Otan. "Se a OTAN vier a Misrata ou em qualquer outra cidade líbia, provocaremos o inferno contra a OTAN. Seremos uma bola de fogo", disse o porta-voz do governo Mussa Ibrahim, assegurando que toda a população está recebendo fuzis e armas. "Faremos coisas dez vezes piores do que o que aconteceu no Iraque", acrescentou.
Imigração – O serviço de inteligência italiano teme que Kadafi force uma onda ainda maior de êxodo migratório em direção ao país. Somente na última terça-feira, 760 imigrantes líbios chegaram à ilha de Lampedusa. As autoridades da Itália suspeitam que a Líbia esteja organizando tráfico de pessoas como retaliação à intervenção ocidental.
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