Finalmente, o ciclo uraniano que se iniciara em 1928 chega a sua fase culminante com o trânsito por Capricórnio.
O novo mundo que parecia abrir-se com a crise do capitalismo, a emergência do fascismo e a consolidação do comunismo nos anos 30; essa nova ordem humana que com Urano em Câncer acreditava ter adotado uma forma estável logo depois da derrota do nazismo sob o desenho de dois blocos mundiais separados por uma “cortina de ferro”; essa nova humanidade que sob Urano em Libra parecia encontrar maior plenitude com os movimentos libertários do final dos anos 60 e a conquista espacial; esse impulso renovador, criativo e revolucionário chega, emfim, a seu momento de maturação. É tempo de constatar os frutos, de avaliar resultados e de registrar o máximo de suas possibilidades.
O que chega a sua plenitude são as potencialidades surgidas no impulso criativo de Urano em Áries de 1928 e consolidadas na forma estável constituída na passagem de Urano em Câncer, por volta de 1948.
As consequências das tragédias do ônibus espacial Challenger e do reator nuclear de Chernobyl (ambas ocorridas em 1986) representam dois episódios que desencadearão a decisão de por limite à continuidade tanto da corrida espacial quanto do uso da energia atômica.
Paralelamente, por volta desses anos começa o processo em cadeia de queda do bloco soviético e, com ele, o fim daquele mundo organizado em torno da bipolaridade constituída na fase de Urano em Câncer (1948). Isso gerou uma “primavera neoliberal”, anunciando-se inclusive “o fim da história”, metáfora que tentava refletir o triunfo do modelo capitalista em escala mundial e o início de uma era em que esse modelo já não seria questionado.
Por sua vez, o acesso maciço ao computador pessoal se manifesta como o fruto do desenvolvimento tecnológico gerado nos anos 30, dando origem à hiperconectividade entre os seres humanos e a uma revolução nas comunicações sem precedentes na história da humanidade.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
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