terça-feira, 1 de março de 2011

Encontrados dois planetas na mesma órbita

Se de fato isso for constatado, a opinião que muitos têm de que é impossível e absurda a teoria sobre a "Epopéia da Criação", escrita nas tabuinhas sumérias, onde se conta que a Terra era parte de um planeta maior,Tiamat, e que a Lua (tão desproporcional em tamanho com relação a outros satélites de outros planetas bem maiores que a Terra) foi tirada de sua órbita original e "aprisionada" à Terra e que sofreu inúmeras colisões...bem, se constatado for,as tabuinhas sumérias passam a ser vistas com outro olhar, não com o espanto de quem está lendo um conto mitológico,mas como quem lê a descrição da formação de nosso sistema, contando que houve uma "batalha celestial".
Mais informações sobre isso aqui no Blog :
ANUNNAKI Os que do céu vieram à Terra
http://juniacaetano.blogspot.com/p/1.html
Júnia Caetano


Encontrados dois planetas na mesma órbita


Algumas pesquisas são divulgadas com alarde excessivo, enquanto outras parecem pecar pela modéstia. Uma bactéria vivendo à base de arsênio e um computador do tamanho da ponta de uma agulha são exemplos claros do primeiro caso, apenas para ficar nos mais recentes. Mas agora parece estarmos frente a frente com o caso oposto - muito mais bem-vindo.

Se esta descoberta for confirmada por futuras observações mais detalhadas, ela poderá dar sustentação a uma teoria sobre a origem da nossa Lua. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech]

Objetos de interesse do Kepler

A primeira divulgação dos dados científicos do Telescópio Espacial Kepler privilegiou o anúncio de um sistema planetário com seis planetas. Na ocasião, deu-se menos importância para o fato de que os dados revelavam nada menos do que 54 planetas na zona habitável, com potencial para abrigar formas de vida mais parecidas com a nossa. E deve haver muitas outras preciosidades mais ao fundo do baú de descobertas impressionantes que o Kepler fez apenas em sua primeira campanha. O exemplo mais recente chama-se KOI-730 - onde KOI é uma sigla para Kepler Object of Interest, um objeto celeste interessante flagrado pelo telescópio. E o fato de este ser o número 730 parece ser mais uma indicação de que ainda há muitas coisas ainda a serem reveladas.

Dois planetas na mesma órbita

Mas o importante é que o KOI-730 parece ter dois planetas na mesma órbita, algo completamente inesperado. Se esta descoberta for confirmada por futuras observações mais detalhadas, ela poderá dar sustentação a uma teoria sobre a origem da nossa Lua. Acredita-se que os planetas se formem pela coalescência de um disco de poeira cósmica que resta ao redor de uma estrela recém-formada - veja Astrônomos podem ter detectado nascimento de planeta. A teoria não coloca qualquer empecilho a que se formem dois planetas na mesma órbita. Isto pode ser possível graças aos chamados Pontos de Lagrange - o próprio Telescópio Kepler está em um destes. Quando um corpo celeste orbita outro maior - como um planeta ao redor de uma estrela - há dois Pontos de Lagrange ao longo da órbita do planeta, onde um outro corpo pode orbitar a estrela de forma estável. Esses dois pontos ficam localizados 60 graus à frente e 60 graus atrás do planeta. Exatamente o que os dados indicam para o KOI-730, um sistema com quatro planetas, dois dos quais orbitam a estrela a cada 9,8 dias, um exatamente 60 graus à frente do outro.

Nascimento da Lua

Além do ineditismo, a descoberta pode dar sustentação à teoria que tenta explicar o nascimento da Lua.

Segundo essa teoria, a Terra teria compartilhado a órbita com outro planeta do tamanho de Marte, um hipotético planeta conhecido como Théia. Em algum momento, por algum motivo, os dois se chocaram - e os modelos indicam que o choque deveria ter sido em baixa velocidade, o que é condizente com dois planetas compartilhando a mesma órbita. Uma parte dos destroços desse choque planetário teria formado a Lua - veja Duas sondas gêmeas, um planeta desaparecido e a origem da Lua. Mas será que os dois planetas do KOI-730 poderiam se chocar para formar uma exolua? É possível, afirmam os cientistas em seu artigo, mas os dados indicam que o sistema ficará estável por 2,2 milhões de anos.
Fonte: http://www.blogger.com/goog_1890954942

postado por Marcos F. Medeiros

Nenhum comentário:

Postar um comentário