terça-feira, 1 de março de 2011
Antares - O Coração de Escorpião
Antares é uma estrela 700 vezes maior e 10.000 mil vezes mais brilhante que o Sol que inspirou a imaginação de civilizações milenares. É conhecida como o coração de escorpião pois está cravada no peito do bicho.
Seu nome vem de anti-Ares, que significa rival de Marte
Na mitologia grega, Ares era o Deus da guerra, que corresponde a Marte que seria seu nome romano.
A estrela Antares rivaliza com Marte em cor e brilho quando o planeta está mais próximo à Terra.
Antares ocupa a posição 14 no ranking das estrelas mais brilhantes e sua fama vem desde a Antiguidade, quando era citada pelos egípcios, persas e árabes, entre outros povos.Chame essa estrela para o centro do Sistema Solar (avise o Sol para sair antes) e Antares se estenderá até a beira do cinturão de asteróides, engolindo Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e provando que essa história de rivalidade com o Planeta Vermelho é pura intriga.
Segredos da estrela
A GRANDE REVELAÇÃO SOBRE ANTARES e que ela não mora sozinha! Vive com uma companheira quatro vezes o tamanho do Sol. Ambas giram em torno de um centro comum de gravidade, como um casal de mãos dadas.
Consulta: Astronomia no Zênite
http://www.blogger.com/goog_1949787697
Para Antares, William Blake fez um poema. E para a estrela oposta, Aldebaran, fez outro.
Antares é o tigre, Aldebaran a ovelha.
THE TYGER
Tyger! Tyger! burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry?
In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand, dare seize the fire?
And what shoulder & what art,
Could twist the sinews of thy heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand & what dread feet?
What the hammer? what the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? what the grasp
Dare its deadly terrors clasp?
When the stars threw down their spears,
And water'd heaven with their tears,
Did he smile his work to see?
Did he who made the Lamb make thee?
Tyger! Tyger! burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?
Tradução de Augusto de Campos:
O TYGRE
Tygre! Tygre! Brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
Em que céu se foi forjar
o fogo do teu olhar?
Em que asas veio a chamma?
Que mão colheu esta flamma?
Que força fez retorcer
em nervos todo o teu ser?
E o som do teu coração
de aço, que cor, que ação?
Teu cérebro, quem o malha?
Que martelo? Que fornalha
o moldou? Que mão, que garra
seu terror mortal amarra?
Quando as lanças das estrelas
cortaram os céus, ao vê-las,
quem as fez sorriu talvez?
Quem fez a ovelha te fez?
Tygre! Tygre! Brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
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