quinta-feira, 7 de julho de 2011

FÉRIAS..."DORMIR ATÉ ACORDAR...ALMOÇO NA HORA DO JANTAR!"

NO EMBALO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA DE UMA REDE DE LANCHONETES, CUIDADO COM AQUILO QUE PARECE,MAS NÃO É.













COM MILHARES DE LANCHONETES POR TODOS OS CONTINENTES, COMO SÃO AS FAZENDAS QUE ABASTECEM A REDE ?



ENTÃO NÃO TEMOS ESCOLHA?

CLARO QUE SIM!
BIG MAC 1,2,3,4 OU 5


"DOIS HAMBÚRGUERES,ALFACE,QUEIJO,MOLHO ESPECIAL,CEBOLA,PICLES, NO PÃO COM GERGELIM!"


"LUGAR DE GENTE FELIZ!"



Um comentário:

  1. Pablo Fernando Ossipoff7 de julho de 2011 às 17:38

    Super Size Me é um documentário lançado faz alguns anos que tenta conscientizar as pessoas sobre os males da má alimentação. Especialmente os americanos, que vivem num país com a maior quantidade de obesos no mundo.
    Pra não ser apenas mais um documentário qualquer, Spurlock (o realizador, nitidamente inspirado em Michael Moore) submete-se a uma experiência inusitada: alimentar-se apenas de Mc Donald’s durante um mês inteiro, e ver quais são os danos após o experimento.
    A idéia, e mais as boas sacadas de Spurlock gera um filme que consegue ser muito legal, interessante e conscientizador ao mesmo tempo. Mas óbvio que esse experimento só serve pelo fator bizarro, já que é óbvio que se você comer sempre a mesma coisa todos os dias vai passar mal.
    Como assim ? O mais importante em se tratando de alimentação é ter uma alimentação variada e balanceada. Ou seja, se eu ir todos os dias na Pizza Hut, óbvio que vou passar mal. Se eu ir todos os dias num restaurante de massas, óbvio que vou passar mal, e se eu for todos os dias numa churrascaria, também vou passar mal.
    Na boa, se eu não tivesse mais nada pra fazer, eu fazia uma nova versão de Super Size Me onde eu só comeria salada de tomate, rúcula e alfafa, e mostraria todos os malefícios que isso causaria, como a falta de um monte de vitaminas essenciais.
    Sim, se eu comer SÓ isso um mês inteiro, eu vou passar mal
    Outra coisa meio tosca do documentário, é que o Spurlock come mais do que ele usualmente come. Tipo, na primeira vez que ele vai no MC Donald’d, oferecem pra ele o tamanho gigante, e ele aceita. Chega um momento que ele não aguenta mais comer, mas mesmo assim se força, até que ele vomita. Novamente: qualquer comida que a pessoa comer se forçando desse jeito vai fazer mal, independente se é Mc Donald’s ou algo saudável.
    Ainda assim, o filme tem duas coisas que eu achei bastante interessantes. A primeira, é que ele mostra como uma má alimentação pode degradar o corpo humano. Ok, isso talvez fosse óbvio, mas eu não imaginei que em apenas um mês se alimentando MUITO mal, alguém pudesse chegar a ter um diagnóstico tão ruim quanto o de Spurlock: segundo os médicos, o fígado dele estava em frangalhos.
    Spurlock e o Big Mac. Melhor sanduíche ever.
    A segunda coisa interessante, e principalmente, verídica, é que o filme acusa o Mc Donald’s (e por tabela outras empresas) de seduzir as crianças a comerem mal. Notem que em quase todos os Mc Donald’s você encontra aqueles parquinhos para crianças se divertirem. Além disso, tem a possibilidade de fazer aniversário lá e ter agradáveis momentos. Também tem o famigerado Mc Lanche Feliz que com sua surpresa induz as crianças a quererem consumir fast food por causa do brinquedinho. E por fim, o símbolo máximo da companhia é um personagem com apelo infantil: o palhaço Ronald.

    Prendam esse palhaço!!!

    Eu gosto de Mc Donald’s e eventualmente vou lá. Também acho um bobagem pessoas processarem a empresa, mas ao mesmo tempo acho uma sacanagem essa propaganda em massa tentando conquistar crianças. Crianças (de fato nem adultos, mas principalmente crianças) não têm maturidade suficiente para saber que certo tipo de alimentação vai ou não causar grandes malefícios no futuro se consumida em grandes quantidades. Parece que justamente por isso, essas empresas se aproveitam e tentam conquistar justamente as crianças, de forma que quando cresçam, terão tão boas lembranças do Mc Donald’s que mesmo que saibam que aquilo faz muito mal em excesso, já estarão “viciadas” e “fidelizadas”, por assim dizer.
    Eu não acho que esse tipo de alimentação deva ser proibido de ser vendido para crianças até porque isso seria uma babaquice, mas acho que talvez devesse haver algum tipo de restrição quanto a comerciais que incentivem especificamente crianças a comer mal, de forma similar (mas não tão incisiva) a como é feito com bebidas e tabaco.

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