quinta-feira, 23 de junho de 2011

CELEBRAÇÃO DE SÃO JOÃO, A NOITE DA TRANSFORMAÇÃO 24/06


                                              [Pintura de Leonardo Da Vinci]


Verso áureo:
Em verdade vos digo que, entre os que de mulheres teem nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. 


Mateus 11:11


São João Batista, nascido de um milagre; seus pais Isabel e Zacarias, já idosos, receberam a graça de terem esse filho.


A origem da celebração do mastro e da fogueira em seu dia

                                 
                                 
Isabel e Maria, que eram primas,combinaram uma forma de anunciar quando nascesse o bebê, já que moravam distante uma da outra.
Isabel mandaria erguer um mastro e acenderiam uma fogueira, para com o sinal da fumaça e a luz do fogo, soubessem que a hora havia chegado.



O NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA: 

Contando-se 280 dias, que é a duração usual da gestação humana, a partir do terceiro sábado de Sivan, chegamos ao nascimento de João Batista, que nasce então no mês de Nisan durante os festejos da páscoa (Êxodo 12.1-14). 

É importante notar que os Judeus esperam o retorno de ELIAS por ocasião da páscoa, e até costumam deixar uma cadeira vazia a mesa para receber Elias, conforme a profecia em Malaquias 4.5. 

Jesus  disse que João Batista era o Elias esperado, e Elias (João Batista) nasceu na data que todos esperavam – a páscoa (Mateus 17.10-14). 



João era um sacerdote, era da linhagem de Aarão, dos que tinham,entre outras funções, autoridade sacerdotal para o batismo, tanto que ele quem batizou Jesus.

Houve uma "Igreja de João" histórica que realmente representou uma grande ameaça ao movimento cristão embrionário e que achava mesmo que João Batista era o verdadeiro messias — e que Jesus era seu usurpador. 



A religião de "João",seus seguidores, os Joanitas,sobreviveu  no Oriente Médio, e ainda sobrevive sob a forma dos mandeanos, no Iraque; tanto o movimento quanto o próprio conhecimento de sua existência foram suprimidos com êxito na Europa. 


Lembranças de uma "Igreja de João" rival que antes existia, e talvez ainda exista na Terra Santa, passaram de boca em boca para grupos hereges posteriores.

A MORTE DE SÃO JOÃO


O aprisionamento de João ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do ano 26 d.C.. 

Ele foi levado para a fortaleza de Macaeros (Maqueronte), onde foi mantido por dez meses até ao dia de sua morte. 

O motivo desse aprisionamento apontava para a liderança de uma revolução.


Flávio Josefo um historiador do século I relacionou a derrota do exercito de Herodes frente a Aretas IV (Rei da Nabateia) se deveria ao facto da prisão e morte de João Baptista – um homem consagrado que pregava a purificação pelo Batismo.

Flávio Josefo refere também que o povo se reunia em grande número para ouvi-lo, e Herodes temeu que João pudesse liderar uma rebelião, mandando-o prender.


Herodias, por intermédio de sua filha Salomé, conseguiu coagir o Rei na morte de João, e a sua cabeça foi-lhe entregue numa bandeja de prata e depois foi queimado em uma fogueira numa das festas palacianas de Herodes.

Os discípulos de João trataram do sepultamento do seu corpo e de anunciar a sua morte ao seu primo Jesus.




"Estou aqui,eu vim para dizer
Estou aqui, eu vim para ensinar
Eu digo para todos  meus irmãos
É numa noite de São João que vamos se transformar"
Hino Convite / Nova Jerusalém / Santo Daime









"O balão vai subindo

vai caindo a garôa

o céu é tão lindo

a noite é tão boa.


São João...
São João,

acende a fogueira do meu coração."






Júnia Caetano

     
                                                    

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