quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ESTADO E RELIGIÃO 1/3


ESTADO E RELIGIÃO

Ecos da ‘primavera árabe’ nos contam como em alguns países o governo se mescla com a autoridade espiritual.


Muita pressão se tem feito alertando sobre o fundamentalismo, sobretudo o islâmico; estivemos nessa Era de Peixes sob a batuta da Igreja Católica Apostólica Romana, que ditou ordens e influenciou reis, promoveu As Cruzadas e a Santa Inquisição, exercendo seu poder de forma opressora e fundamentalista.



Ainda vemos até hoje a discórdia entre IsraEL e Palestina, conflito que tem raízes entre os dois filhos de Abraão, Isaac (semita/judeu) e IsmaEL (árabe/muçulmano).
E assim tem sido, pelos
 séculos e séculos, a ditadura religiosa em nome de um mundo de amor e paz.



                                                                 Império Mongol


Cito aqui uma passagem em que o Rei de um dos maiores impérios do mundo antigo, teve que refletir sobre as alianças políticas e religiosas que estaria a fazer com os reis de sua época, já que cabia ao estadista também a segurança espiritual de seus súditos.




"Gengis Khan pensou entao que deveria se dirigir ao Rei franco e ao Rei alemão,
mas ficava ainda uma duvida por descartar:

ambos os Reis se diziam “cristaos” e servos de um Grande Sacerdote chamado “Papa” – nao seria esse Papa o verdadeiro Rei do Mundo?

Para formar uma opiniao sobre o cristianismo e o Papa mandou buscar
Sacerdotes nestorianos da Armenia e alguns ortodoxos gregos que estavam como
escravos em Pequim; por eles soube da historia de Jesus Cristo e soube que o Papa nao
era um guerreiro mas um pastor, que nao matava mas mandava matar e que nao
cavalgava com seu povo durante as guerras mas permanecia toda a sua vida em seguros e longínquos conventos.



E com um desgosto amargo Gengis Khan descartou o Papa
como uma digna autoridade espiritual com a qual ele pudesse tratar."



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