Começam exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul
Os Exércitos americano e sul-coreano iniciaram manobras conjuntas anuais nesta segunda-feira, um dia depois da Coreia do Norte ter ameaçado com uma "guerra total" no caso de provocação. Quase 200 mil soldados sul-coreanos e 12,8 mil americanos devem participar nas manobras, que serão divididas em duas partes, um exercício de comando até 10 de março e em seguida exercícios aéreos, navais e terrestres até 30 de abril.
Os exercícios trabalham diferentes hipótesis, como uma queda súbita do regime norte-coreano e uma fuga em massa de refugiados, provocações ou a busca por armas de destruição em massa, segundo a agência sul-coreana Yonhap. O Exército americano deve mobilizar o porta-aviões de 97 mil toneladas "USS Ronald Reagan".
A Coreia do Norte anunciou no domingo que "se os agressores iniciarem uma provocação para uma 'guerra total', o mundo assistirá a uma resposta sem precedente do Exército e povo norte-coreanos", segundo a agência oficial KCNA.
AFP
Pyongyang ameaça Seul se campanha propagandística não parar
A Coreia do Norte ameaçou neste domingo abrir fogo contra instalações fronteiriças da Coreia do Sul se esta última não parar com sua campanha propagandística contra Pyongyang, segundo um escritório da agência oficial norte-coreana, KCNA, recolhido pelo sul-coreana Yonhap.
Um responsável militar norte-coreano qualificou, em declarações à KCNA, de "guerra psicológica" as ações desenvolvidas por Seul contra o regime comunista de Pyongyang e advertiu de possíveis ataques.
Os ataques teriam como alvo a zona fronteiriça onde militares e ativistas sul-coreanos jogam folhetos de propaganda contra o regime de Kim Jong-il, acrescentou a agência norte-coreana.
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Coreia do Norte ameaça Sul e EUA com "guerra total"
27 de fevereiro de 2011 • 10h03 • atualizado às 10h34
A Coreia do Norte ameaçou com uma "guerra total" em resposta a manobras militares de tropas sul-coreanas e americanas previstas para ocorrer a partir de segunda-feira, e instou Seul a deter a propaganda na fronteira, em um clima de forte tensão na região. Pyongyang liderará uma "guerra total" em "represália" aos treinamentos militares e transformará Seul em um "mar de fogo", informou neste domingo a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.
"O exército e o povo da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) responderão com uma dissuasão nuclear, reforçada à nossa maneira para fazer frente à ameaça nuclear contínua (...), e nossos próprios mísseis (realizarão) uma ação contundente frente à sua maligna tentativa de eliminar nossos mísseis", disse a agência.
Em torno de 200 mil soldados sul-coreanos e 12,8 mil americanos participarão das manobras, classificadas pelo Norte como uma preparação para a guerra.
As manobras dividem-se em duas partes: um treinamento do comando militar que ocorrerá até 10 de março e outro aéreo, naval e terrestre, até 30 de abril.
Os exercícios baseiam-se em diferentes cenários, como uma queda repentina do regime norte-coreano e um êxodo em massa de refugiados, atos de provocação ou a busca de armas de destruição em massa, segundo a agência sul-coreana Yonhap. O exército americano prevê mobilizar durante as manobras seu porta-aviões de 97 mil t, o "USS Ronald-Reagan".
A advertência de Pyongyang contrasta com seus recentes chamados para negociar com os Estados Unidos, depois do fracasso das negociações militares com o Sul no início do mês, quando responsáveis norte-coreanos puseram fim a uma reunião preparatória.
As relações entre as duas Coreias pioraram devido ao afundamento, em março de 2010, de um navio sul-coreano, atribuído ao Norte, e ao bombardeio, em novembro, de uma ilha do Sul por parte do exército norte-coreano. No total, 50 sul-coreanos morreram nesses dois incidentes.
Pyongyang afirmou em diversas ocasiões que o bombardeio de novembro foi em represália às manobras do exército sul-coreano. Posteriormente, Seul realizou uma série de manobras militares, como uma demonstração de força frente à política agressiva do norte.
O Sul também retomou o envio de material de propaganda para o outro lado da fronteira norte-coreana, uma iniciativa suspensa desde 2000.
Neste domingo, a Coreia do Norte ameaçou, segundo a KCNA, abrir fogo contra a Coreia do Sul caso siga enviando propaganda. Os militares norte-coreanos lançarão "ataques diretos e seletivos" na direção da zona fronteiriça, onde ativistas e militares (sul-coreanos) continuam com o lançamento de globos com lemas antigovernamentais, informou a aGência norte-coreana.
A Yonhap afirmou na sexta-feira que o exército sul-coreano enviou ao outro lado da fronteira globos com informações sobre o movimento de revolta no Oriente Médio e no Norte da África.
AFP
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
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