domingo, 15 de janeiro de 2012

HIPATIA

                                                                 


A transição das Eras Zodiacais era sempre marcada por uma série de eventos difíceis, onde a disputa entre os clãs –os que estavam no poder contra os que deveriam assumir o poder dali para frente,eram acirradas e violentas.

Na Era do Carneiro [2000 a.C./1 a.C.], o deus Marduk comandava lá da Babilônia, sua cidade-estado, e acabou morrendo alguns séculos antes de sua Era terminar.

A Era de Peixes teve como marco o advento do cristianismo,período em que a fé se impunha ,ou eram hereges –que significa escolha,ou se convertiam ao cristianismo que era  fundamentalista em seus primórdios.

Foi nessa época que viveu HIPATIA.

Ela vivia no Egito,em Alexandria-fundada por Alexandre, o Grande, que foi tido como filho de Marduk/Amon,o deus- carneiro.

                                                                 H I P A T I A

"Um dos maiores ícones da inteligência feminina de todos os tempos, Hipatia de Alexandria foi uma erudita grega de marcadas tendências gnósticas, notável no estudo da matemática, da filosofia e da astronomia. Filósofa neoplatônica, estava alinhada ao pensamento da Academia de Atenas e seguia os ensinamentos da escola de Plotino."

Seu nome deriva de upatos, que significa elevada. Era filha de Theon, importante filósofo, astrônomo, matemático, autor de diversas obras e professor


Estudou na Academia de Alexandria, onde devorava conhecimento: 
matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia, artes, oratória e retórica. 


Na adolescência foi para Atenas completar sua educação na Academia Neoplatônica, onde logo se destacou pelos esforços para aplicar o lógica matemática ao conceito neoplatônico do Uno, a Mônada das Mônadas. 
Ao retornar tornou-se professora na Academia onde fizera a maior parte dos estudos, ocupando a cadeira que fora de Plotino.





Aos 30 anos já era diretora da Academia


Neste período escreveu muitas as obras, tendo entre seus alunos o notável filósofo Sinésio de Cirene, que lhe escrevia freqüentemente, pedindo-lhe conselhos. 


Através destas cartas, sabe-se que Hipatia desenvolveu alguns instrumentos usados na Física e na Astronomia, entre os quais o hidrômetro. 






Também desenvolveu estudos sobre a Álgebra de Diofanto, tendo escrito um tratado sobre o assunto, além de comentários sobre os matemáticos clássicos, incluindo Ptolomeu. Em parceria com o pai, escreveu um tratado sobre Euclides.


Famosa por ser uma grande solucionadora de problemas, os matemáticos da época costumavam escrever-lhe, solicitando auxílio; ela raramente os desapontava. 




Obcecada pelo processo de demonstração lógica, quando lhe perguntavam porque jamais se casara, respondia que era casada com a verdade. 


Ainda assim, sua vida conjugal é narrada em uma enciclopédia bizantina medieval, que a considera esposa do grande filósofo e clarividente Isidoro de Alexandria, um dos últimos filósofos neoplatônicos.




Em 415 d.C., quando regressava à sua casa, Hipatia foi atacada por uma turba de cristãos enfurecidos. Foi golpeada, despida e arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja. 


No interior do templo, foi cruelmente torturada até a morte, seu corpo dilacerado, esquartejado e queimado. 


De acordo com os registros e pesquisas históricas sua morte aconteceu pouco tempo depois de Orestes, prefeito da cidade, ter ordenado a execução de um monge cristão chamado Amonio, ato que enfureceu o bispo Cirilo.




Hipatia exercia forte influência política sobre Orestes, e é bem provável que os fiéis de Cirilo a tivessem escolhido como uma espécie de alvo de retaliação. 


Neste período, a população de Alexandria era conhecida pela violência; conflitos entre pagãos e cristãos não eram raros e muitas mortes ocorriam de ambos os lados. 


Muitos especialistas apontam a sua morte como um marco do fim da Antiguidade Clássica.


Duzentos anos mais tarde, Alexandria foi destruída pelos árabes, pondo fim à tradição acadêmica de mil anos da Universidade de Alexandria.




Em 391 d.C. o patriarca de Alexandria, Teófilo, a fim de aplicar as medidas contra o paganismo determinadas pelo imperador Teodósio, ordenou a destruição da Biblioteca de Alexandria e a pilhagem das coleções.




Júnia Caetano
















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