sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

GUERRA NAS ESTRELAS -O que você NÃO lerá na VEJA , já que a edição cortou

No site http://devir.wordpress.com/2011/01/22/a-guerra-nas-entrelinhas/
Por Alexey Dodsworth





« Ariadna Thalia e o monstro da Verdade

A guerra nas entrelinhas

Ao final deste texto, se você acredita em astrologia vai continuar acreditando. E, se não acredita, vai continuar sem acreditar. Sobre este posicionamento pessoal da sua parte, não estou nem aí. Mas talvez você aprenda a derradeira lição: a VEJA não é uma mídia confiável. Ela tem objetivos ideológicos claros, e seu objetivo nem de longe é apurar os fatos, e sim produzi-los.

Ao longo da matéria especial sobre astronomia e astrologia desta semana, a edição de número 2201 da VEJA desaba para o sensacionalismo barato ao afirmar que a “descoberta” de um astrônomo norte-americano causou “uma revolução”, mudando o signo de todo mundo. De acordo com este astrônomo, Parke Kunkle, as constelações tiveram suas posições celestes alteradas ao longo dos séculos e, por conseguinte, ninguém é mais do signo astrológico que julgava ser.

Ora, o argumento é tolo por dois motivos que expliquei à exaustão para a jornalista Carolina Romanini, ao longo da última semana. Após diversos telefonemas, expliquei detalhadamente para ela o que irei expor neste artigo, mas todo o meu depoimento foi omitido. Devo salientar que não acredito que a jornalista em questão tenha agido de má fé. Ela me parecia verdadeiramente imbuída do desejo de saber a verdade dos fatos, caso contrário não me ligaria tantas vezes para tirar dúvidas meticulosas. Não nasci ontem, e sei muito bem o que significa escrever uma coisa e passar pela canetada da edição. Sei que ela estava imbuida do desejo de saber a verdade.

Vamos ao pontos focais do que transmiti à repórter que assina a matéria:

1. Parke Kunkle não está a dizer nada de novo. Que as constelações não ocupam a mesma posição de dois mil anos atrás, isso é sabido tanto pelos astrônomos quanto pelos astrólogos. Ele clama para si uma “novidade” que só tem “cara de novidade” porque a mídia resolveu que, bem, teria que ser “novidade”. Eis apenas uma das provas de que se trata de notícia velha e requentada, tão requentada que nem o titulo tem criatividade. A imagem comparativa que exponho abaixo, entre a Revista da Folha de 1995 e a VEJA de 2011, foi retirada do Twitter de Ivan Freitas após indicação de Elizabeth Nakata:

Deste modo, entenda de uma vez por todas que a “descoberta fenomenal” de Parke Kunkle nada tem de “descoberta”, e obedece ao velho procedimento midiático de ressuscitar notícias velhas para causar polêmica. Como o próprio astrônomo Ronaldo Mourão declarou: “Não se deve confundir constelações zodiacais. De época em época surge essa discussão que não tem muito sentido. Não sei por que esse astrônomo Parke Kunkle da Sociedade Planetária de Minnesota resolveu levar a questão agora. Não será a falta de assunto? Ou desejo de se promover? Não se deve confundir astrologia com astronomia”.

[a declaração de Mourão foi dada para o jornal Extra, e pode ser lida no seguinte link: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/zodiaco-astronomos-afirmam-que-datas-dos-signos-estao-erradas-867027.html ]

Sim, Mourão está certo: a notícia é velha e não traz nada de novo.

2. Quer saber por que isso não muda nada para a astrologia? Porque signo astrológico não é constelação, nunca foi! A astrologia ocidental considera signos tropicais, e não siderais. Algumas constelações celestes levam o mesmo nome dos signos do zodíaco, mas os signos zodiacais estão na Terra, e não no céu.

Isso mesmo! Na Terra!

Pra você entender melhor, vamos falar do quadrivium. Este era o nome dado ao conjunto de matérias ensinadas nas universidades medievais na fase inicial do percurso educativo. As 4 matérias eram a geometria (estudo do espaço), a aritmética (estudo do número), a astrologia (aplicação do estudo do espaço) e a música (aplicação do estudo do número). Se você for pesquisar, lerá em alguns lugares que a astronomia era uma das matérias do quadrivium, mas isso não é verdade. O termo “astronomia” nem existia naquela época. Astrologia e aquilo que conhecemos como astronomia eram então uma coisa só.

O que importa, aqui, é compreender que a astrologia era a aplicação da geometria. E o que é a geometria senão o estudo das medidas da Terra?

Signos, portanto, são projeções da eclíptica terrestre, divididos em doze setores iguais e imutáveis. Para um signo astrológico mudar, seria preciso que a Terra saísse de sua órbita – e, caso isso ocorresse, a última coisa com a qual nos preocuparíamos seria com astrologia, astronomia ou com a revista VEJA.

Tudo isso foi explicado à jornalista Carolina Romanini, conforme testemunhado pela advogada Daniela Schaun, que se encontrava ao meu lado durante toda a minha conversa telefônica. Digo isso porque caso seja desmentido que eu disse o que estou expondo aqui, testemunha é que não falta. Resta saber por que tudo o que eu disse foi supinamente ignorado. Talvez por desfazer a fantasia de “noticia sensacional”? Quem vai saber?

Pronto. Quer continuar a acreditar em astrologia? Seu signo não mudou, não se preocupe.

Quer continuar a NÃO acreditar em astrologia? Tudo bem, mas fundamente suas críticas em algo que não tenha a ver com este lance de constelações e signos. Esta crítica é furada e apenas expõe ignorância sobre o tema que você critica. Repito o que sempre digo: a astrologia, como qualquer outro conhecimento humano, é passível de crítica. Mas critique direito, estude pelo menos um pouco o tema sobre o qual você quer tecer críticas, caso contrário suas palavras apenas exporão sua profunda ignorância histórica.

Alexey Dodsworth

domingo, 23 de janeiro de 2011

EXISTE UM 13° SIGNO?!

Por conta da polêmica da matéria Guerra nas Estrelas da revista Veja (de total desinformação), repasso à vocês o artigo da colega astróloga Elizabeth Nakata, publicada no site da CNA Central Nacional de Astrologia.
Relaxem, vosso signo continua o mesmo!!!
Júnia Caetano


Astrônomos de Minnesota afirmam que, decorrente da atração gravitacional Lua-Terra, houve um realinhamento estelar, fazendo surgir um 13º signo. Essa é a notícia que circula na internet e, vale salientar, não é a primeira vez. A notícia gerou discussões, polêmicas e descontentamento entre as pessoas que sabem quais as características dos seus signos solares, e não se viam retratadas nas descrições de um signo diferente.




Há uma confusão entre constelações e signos. No céu real nós temos estrelas, que formam constelações. Em um céu estrelado, ainda visível a olho nu em algumas cidades distantes de centros poluídos, é possível ver diversas constelações, de tamanhos variados. Temos, além das constelações que deram nome aos signos do zodíaco, outras tantas, ultrapassando o total de doze, e são objeto de estudo da Astronomia.



No início existia apenas a Astrologia. Houve uma cisão e surgiu a Astronomia. A Astrologia continuou estudando as configurações celestes e sua relação com as situações vividas pelos seres humanos. A Astronomia passou a estudar o espaço celeste, seus corpos e relações físicas entre eles. Podemos dizer, bem primariamente, que a Astronomia estuda fenômenos físicos e a Astrologia conceitos simbólicos.



Enquanto a Astronomia estuda os corpos celestes em sua posição no universo, a Astrologia traça uma faixa circular virtual no céu, chamada faixa zodiacal, seguindo o caminho aparente que o Sol percorre pelas constelações. Como surgiu o zodíaco e os doze signos? Um observador, na Terra, olhou para o céu e verificou que o Sol, ao longo do ano, passava por algumas constelações que ele associava com figuras. Um aglomerado de estrelas (constelação) se parecia com um touro, então chamou-a de Touro; outra se parecia com um leão e nomeou-a Leão. O observador desenhou esse caminho do Sol como uma faixa, e a constelação tocada pelo Sol, naquela data, forneceu o nome para o signo. Tal faixa foi dividida em doze partes iguais, de 30 graus cada, e a cada uma delas se deu o nome da constelação por onde o Sol, naqueles primórdios, passava.




Já existia a constelação de Ophiucus, mas o Sol não passava por ela nessa época. Eis porque a Astrologia não a considerou na composição dos signos. Temos aqui a grande diferença entre constelação e signo, pois a primeira tem tamanho variável e o segundo um tamanho pré-determinado. A segunda grande diferença é que as constelações são mais que doze, e os signos apenas doze. A Astrologia foi delineada segundo esse caminhar dos astros celestes. Por sua vez, os planetas, o Sol e a Lua estavam associados a arquétipos mitológicos e, assim, da observação do caminhar dos astros e seus significados simbólicos os conceitos astrológicos foram formados. Era assim, funcionava assim e continua funcionando até hoje.



Há a Astrologia Védica, sideral, e para ela existem também doze signos, porém leva em consideração a precessão dos equinócios e, portanto, os luminares (Sol e Lua) e os planetas estão posicionados, em sua maioria, em um signo anterior quando comparando essa astrologia com a mais conhecida. Exemplo: quase todos os nativos do signo de Áries são, na Astrologia Védica, nativos de Peixes, e assim ocorre com todos os demais signos.



Uma vez que a Astrologia trabalha com símbolos, é importante esclarecer que naquele dia em que você fraturou o dedo não foi porque Saturno, de mau humor, resolveu descarregar a raiva dele em você ocasionando a quebra. Provavelmente a posição de Saturno, nessa faixa zodiacal virtual, espelhava um aspecto tenso entre ele e o ponto de seu Ascendente, em seu Mapa Natal, por exemplo. Então nem Saturno, nem qualquer outro planeta, estrela ou satélite é capaz de influenciar a vida das pessoas. O astrólogo, que entende a linguagem simbólica planetária-zodiacal, é capaz de prever, por similaridade, a ocorrência de eventos pessoais e particulares.



Retornando ao Serpentário, ou Ophiucus, a realidade é que essa constelação foi pinçada da constelação de Escorpião. Sua representação é a de um homem segurando uma enorme serpente pelo meio, ficando a cabeça em seu lado esquerdo e a cauda no direito. Está associada com a Medicina e seu símbolo – as duas serpentes enroladas no caduceu. A notícia não é recente e cheira a comida requentada. Como a Astrologia não trabalha com constelações, então em nada altera, pois não existe a criação de um 13º signo.



Astrólogos que não entendem de Astronomia fazem tanta confusão e falam tantas bobagens quanto astrônomos que não entendem de Astrologia. Definitivamente, signos zodiacais são apenas doze, enquanto constelações são muitas!




http://cnastrologia.org.br/site/atualidades/de-olho-na-midia/

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MARISA MONTE - FESTA DO SANTO REIS (INÉDITA)

DIA 6 DE JANEIRO, DIA DE REIS E DO ASTRÓLOGO!!!


"Tendo Jesus nascido, em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que magos vindos do Oriente chegaram a Jerusalém e perguntaram:
  "Onde está o rei dos judeus q acaba de nascer? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adora-lo."
Mateus 2:1, 2

Apenas no séc. III que eles receberam o título de reis e cerca de 800 anos depois do nascimento de Jesus que eles ganharam nomes e lugar de origem.

GASPAR, o branco, “aquele que vai inspecionar”, rei da Índia;
BALTAZAR, “deus manifesta o rei”, senhor dos tesouros, rei da Arábia;
MELCHIOR, “meu rei é luz”, rei da Pérsia.

Os presentes oferecidos no ritual da antiguidade significavam:
-ouro para um rei
-incenso para um sacerdote
-mirra para um profeta
Jesus reunia os três títulos.

Quem eram os reis MAGOS?

Segundo Heródoto, historiador grego, dizia serem os magos uma tribo dos medos que atuavam como sacerdotes e adivinhos sob os reis aquemênidas (séc. IV a.C.).
Eram da casta sagrada dos sacerdotes da Pérsia, da estirpe real.
Os magos são descritos também como Pyraithoi, "acendedores de fogo", pois ofereciam libações e sacrifícios diante de altares de fogo nos templos dos deuses persas.
Os persas continuaram a usar a palavra magush para sacerdote. Um sacerdote comum era um mog e um alto sacerdote um magupat.

E terminando a visita a Jesus, os magos se retiraram.
"E, sendo por divina revelação, avisados em sonhos para que não voltassem para junto
de Herodes, partiram para sua terra por outro caminho".

O ofício de astrólogo era outorgado aos sacerdotes astrônomos-astrólogos, que traduziam para a hierarquia leiga as mensagens das estrelas, alfabeto criado pelos deuses que na Terra conviveram com os homens.
O aviso no céu visto por eles, conhecido como a “estrela de Belém”, pode ter sido uma conjunção planetária que os guiaram até onde havia nascido Jesus.

JÚNIA CAETANO

sábado, 1 de janeiro de 2011

SOLSTÍCIO DE VERÃO

Em 21 de dezembro de 2010,às 14:47,ocorreu o solstício de verão(hemisfério sul), um ponto de poder no tempo,quando o dia tem maior duração que a noite.
Solstício significa "parada do Sol" e é quando os pólos da Terra estão em sua máxima inclinação.

“Era a data no hemisfério norte, onde eram feitos os sacrifícios para o renascimento do Sol.
Quem sabe não é essa a ligação entre o signo de Capricórnio e a Besta que vem do mar, Leviatã, o dragão marinho que representa a morte do herói solar.
Algo como o mito de Jonas e a baleia, ou de Héracles, ou até da picada da serpente (algumas vezes escorpião) nos genitais de Mitra e outros deuses solares.
Até mesmo da crucifixão na Árvore do Mundo de divindades como Wotan, Jesus e até mesmo Dionísio, o Sol Negro, senhor do mundo dos mortos e do êxtase.
A morte com êxtase, o sacrifício do bode (tragédia), a festa de comemoração pela sua morte e renascimento.
A introjeção da libido em busca dos mundos interiores terríveis”.
Cronos