domingo, 23 de janeiro de 2011

EXISTE UM 13° SIGNO?!

Por conta da polêmica da matéria Guerra nas Estrelas da revista Veja (de total desinformação), repasso à vocês o artigo da colega astróloga Elizabeth Nakata, publicada no site da CNA Central Nacional de Astrologia.
Relaxem, vosso signo continua o mesmo!!!
Júnia Caetano


Astrônomos de Minnesota afirmam que, decorrente da atração gravitacional Lua-Terra, houve um realinhamento estelar, fazendo surgir um 13º signo. Essa é a notícia que circula na internet e, vale salientar, não é a primeira vez. A notícia gerou discussões, polêmicas e descontentamento entre as pessoas que sabem quais as características dos seus signos solares, e não se viam retratadas nas descrições de um signo diferente.




Há uma confusão entre constelações e signos. No céu real nós temos estrelas, que formam constelações. Em um céu estrelado, ainda visível a olho nu em algumas cidades distantes de centros poluídos, é possível ver diversas constelações, de tamanhos variados. Temos, além das constelações que deram nome aos signos do zodíaco, outras tantas, ultrapassando o total de doze, e são objeto de estudo da Astronomia.



No início existia apenas a Astrologia. Houve uma cisão e surgiu a Astronomia. A Astrologia continuou estudando as configurações celestes e sua relação com as situações vividas pelos seres humanos. A Astronomia passou a estudar o espaço celeste, seus corpos e relações físicas entre eles. Podemos dizer, bem primariamente, que a Astronomia estuda fenômenos físicos e a Astrologia conceitos simbólicos.



Enquanto a Astronomia estuda os corpos celestes em sua posição no universo, a Astrologia traça uma faixa circular virtual no céu, chamada faixa zodiacal, seguindo o caminho aparente que o Sol percorre pelas constelações. Como surgiu o zodíaco e os doze signos? Um observador, na Terra, olhou para o céu e verificou que o Sol, ao longo do ano, passava por algumas constelações que ele associava com figuras. Um aglomerado de estrelas (constelação) se parecia com um touro, então chamou-a de Touro; outra se parecia com um leão e nomeou-a Leão. O observador desenhou esse caminho do Sol como uma faixa, e a constelação tocada pelo Sol, naquela data, forneceu o nome para o signo. Tal faixa foi dividida em doze partes iguais, de 30 graus cada, e a cada uma delas se deu o nome da constelação por onde o Sol, naqueles primórdios, passava.




Já existia a constelação de Ophiucus, mas o Sol não passava por ela nessa época. Eis porque a Astrologia não a considerou na composição dos signos. Temos aqui a grande diferença entre constelação e signo, pois a primeira tem tamanho variável e o segundo um tamanho pré-determinado. A segunda grande diferença é que as constelações são mais que doze, e os signos apenas doze. A Astrologia foi delineada segundo esse caminhar dos astros celestes. Por sua vez, os planetas, o Sol e a Lua estavam associados a arquétipos mitológicos e, assim, da observação do caminhar dos astros e seus significados simbólicos os conceitos astrológicos foram formados. Era assim, funcionava assim e continua funcionando até hoje.



Há a Astrologia Védica, sideral, e para ela existem também doze signos, porém leva em consideração a precessão dos equinócios e, portanto, os luminares (Sol e Lua) e os planetas estão posicionados, em sua maioria, em um signo anterior quando comparando essa astrologia com a mais conhecida. Exemplo: quase todos os nativos do signo de Áries são, na Astrologia Védica, nativos de Peixes, e assim ocorre com todos os demais signos.



Uma vez que a Astrologia trabalha com símbolos, é importante esclarecer que naquele dia em que você fraturou o dedo não foi porque Saturno, de mau humor, resolveu descarregar a raiva dele em você ocasionando a quebra. Provavelmente a posição de Saturno, nessa faixa zodiacal virtual, espelhava um aspecto tenso entre ele e o ponto de seu Ascendente, em seu Mapa Natal, por exemplo. Então nem Saturno, nem qualquer outro planeta, estrela ou satélite é capaz de influenciar a vida das pessoas. O astrólogo, que entende a linguagem simbólica planetária-zodiacal, é capaz de prever, por similaridade, a ocorrência de eventos pessoais e particulares.



Retornando ao Serpentário, ou Ophiucus, a realidade é que essa constelação foi pinçada da constelação de Escorpião. Sua representação é a de um homem segurando uma enorme serpente pelo meio, ficando a cabeça em seu lado esquerdo e a cauda no direito. Está associada com a Medicina e seu símbolo – as duas serpentes enroladas no caduceu. A notícia não é recente e cheira a comida requentada. Como a Astrologia não trabalha com constelações, então em nada altera, pois não existe a criação de um 13º signo.



Astrólogos que não entendem de Astronomia fazem tanta confusão e falam tantas bobagens quanto astrônomos que não entendem de Astrologia. Definitivamente, signos zodiacais são apenas doze, enquanto constelações são muitas!




http://cnastrologia.org.br/site/atualidades/de-olho-na-midia/

Um comentário:

  1. A VERDADE SOBRE O 13º SIGNO

    Recentemente, apareceu no “mercado americano” o 13º “signo” que os astrônomos chamam de Serpentário. Na realidade, Serpentário não é um signo e sim uma constelação que está entre Escorpião e Sagitário. No meu livro CONHEÇA A ASTROLOGIA PARA MELHOR SE CONHECER publicado pela Editora Baraúna lanço uma nova teoria sobre o zodíaco como sendo o próprio campo magnético terrestre ORIGINADO na FORMAÇÃO DA TERRA e IMUTÁVEL. Além disso, as constelações de Escorpião e Sagitário estão tão próximas uma da outra que quase se interceptam e, portanto, não há espaço entre elas para outra constelação Logo, se existiu sua influência ela foi incorporada às de Escorpião e Sagitário, ou então ela estava fora da eclíptica (caminho do Sol).

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