ESTADO E RELIGIÃO
Ecos da ‘primavera árabe’ nos contam como em alguns países o governo se
mescla com a autoridade espiritual.
Muita pressão se tem feito alertando sobre o fundamentalismo, sobretudo
o islâmico; estivemos nessa Era de Peixes sob a batuta da Igreja Católica
Apostólica Romana, que ditou ordens e influenciou reis, promoveu As Cruzadas e
a Santa Inquisição, exercendo seu poder de forma opressora e fundamentalista.
Ainda vemos até hoje a discórdia entre IsraEL e Palestina, conflito que
tem raízes entre os dois filhos de Abraão, Isaac (semita/judeu) e IsmaEL (árabe/muçulmano).
E assim tem sido, pelos
séculos e séculos, a ditadura
religiosa em nome de um mundo de amor e paz.
Império Mongol
Cito aqui uma passagem em que o Rei de um dos maiores impérios do mundo
antigo, teve que refletir sobre as alianças políticas e religiosas que estaria
a fazer com os reis de sua época, já que cabia ao estadista também a segurança
espiritual de seus súditos.
"Gengis Khan pensou entao que deveria se dirigir ao Rei franco e ao
Rei alemão,
mas ficava ainda uma duvida por descartar:
ambos os Reis se diziam “cristaos” e servos de um Grande Sacerdote
chamado “Papa” – nao seria esse Papa o verdadeiro Rei do Mundo?
Para formar uma opiniao sobre o cristianismo e o Papa mandou buscar
Sacerdotes nestorianos da Armenia e alguns ortodoxos gregos que estavam
como
escravos em Pequim; por eles soube da historia de Jesus Cristo e soube
que o Papa nao
era um guerreiro mas um pastor, que nao matava mas mandava matar e que
nao
cavalgava com seu povo durante as guerras mas permanecia toda a sua vida
em seguros e longínquos conventos.
E com um desgosto amargo Gengis Khan descartou o Papa
como uma digna autoridade espiritual com a qual ele pudesse
tratar."