quinta-feira, 29 de julho de 2010
Corrida armamentista no Mar Negro 27.07.10
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=20287
Cameron compara Gaza a "campo de prisioneiros"
Para premiê britânico, situação criada por bloqueio de Israel a território palestino desde 2007 exige mudanças
Em discurso em Ancara, conservador faz ainda defesa enfática da entrada da Turquia na União Europeia
VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES
O ataque a Israel foi mais duro. Cameron disse que a faixa de Gaza se transformou num "campo de prisioneiros" para os palestinos, com o bloqueio imposto pelo governo israelense.
"A situação em Gaza precisa mudar. Não se pode permitir que continue um campo de prisioneiros", afirmou.
Não é a primeira vez que Cameron critica o bloqueio, imposto em 2007 e que impede o livre trânsito de pessoas e mercadorias. Mas foi a primeira vez que usou a expressão "prison camp".
Depois o premiê chamou de inaceitável o ataque de Israel a uma frota turca que levava ajuda humanitária aos palestinos. Nove pessoas morreram no ataque, e as relações entre Turquia e Israel se deterioraram.
O embaixador de Israel no Reino Unido, Ron Prosor, criticou Cameron e afirmou que o Hamas, organização islâmica que controla Gaza, é que deve ser responsabilizado pela situação na região.
"As pessoas de Gaza são prisioneiras da organização terrorista Hamas."
ENTRADA NA UE
Cameron fez também uma enfática defesa da entrada da Turquia na União Europeia, cujas negociações se arrastam desde 2005. França e Alemanha são os principais opositores da adesão turca.
O britânico diz que fica irritado ao ver que existe um jogo duplo: a UE se beneficia do poderio militar da Turquia para defender seu território, mas não permite seu acesso ao mercado comum.
A viagem do primeiro-ministro à Turquia ocorre logo após ele voltar dos EUA, onde esteve com o presidente Barack Obama. Os EUA têm dito que, ao fechar a porta para a Turquia, a UE está empurrando o país, de maioria islâmica, para o mundo árabe-muçulmano.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft2807201012.htm
Irã e EUA emitem sinais positivos sobre negociações nucleares 28/07/2010
Irã e Estados Unidos emitiram nesta quarta-feira sinais positivos sobre a possibilidade de novas discussões a respeito do programa nuclear iraniano.
As seis principais potências mundiais temem que o Irã esteja usando seu programa de enriquecimento de urânio para desenvolver armas nucleares. Teerã nega e diz que seu objetivo é pacífico.
EUA aceitam retomar diálogo com Irã sobre troca de combustível
Irã propõe acordo para suspender enriquecimento de urânio, diz Turquia
O Irã deu garantias de que vai deixar de enriquecer urânio a 20% de pureza se as potências mundiais aceitarem um intercâmbio de combustível nuclear, disse o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, em Istambul.
A oferta, transmitida no domingo ao ministro turco, pode ser um bom prenúncio para a eventual retomada das negociações entre o Irã e grandes potências em setembro.
Questionado sobre as declarações de Davutoglu, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que o Irã muitas vezes emitiu sinais ambíguos, mas que os EUA estão "plenamente preparados" para retomarem as negociações, que envolvem também Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha.
28/07/10
O navio petroleiro japonês M.Star se aproxima do porto de of Fujairah após sofrer uma misteriosa explosão
Foto: AFF
Um petroleiro japonês desviou para um porto dos Emirados Árabes Unidos nesta quarta-feira, onde autoridades afirmaram que danos na embarcação foram causados por uma onda incomum. Temia-se que o petroleiro tivesse sido alvo de um ataque no Estreito de Ormuz.
Quarenta por cento do petróleo mundial transportado pelo mar passa pelo estreito, passagem para o Golfo, onde a Al Qaeda ameaça atacar as embarcações.
O Ministério dos Transportes do Japão informou que houve uma "explosão" por volta de 0h30 e mencionou a possibilidade de um ataque contra o navio, mas autoridades portuárias afirmaram que não havia evidência disso.
Não houve vazamento de petróleo da embarcação, chamada M Star, embora alguns dos 31 tripulantes tenham se ferido, afirmou um gerente geral no porto de Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos.
" A causa do incidente foi uma onda incomum e houve danos nos deques de acomodação superior do navio", afirmou. O navio ancorou perto do porto para reparos.
A guarda costeira de Omã citou "um tremor" como causa do incidente, embora uma autoridade do Ministério dos Transportes omani tenha afirmado que foi feito "comércio como sempre" no Estreito.
Um sismólogo do Irã ¿ que, como os Emirados Árabes Unidos e Omã, beira o estreito - afirmou que houve um terremoto na região, embora o Centro de Serviços Geológicos dos EUA não tenha registrado um tremor.
Capitães de outros navios perto do incidente também mencionaram um terremoto, disse Attollah Sadr, diretor da Organização Portuária e Marítima do Irã, segundo a agência de notícias Mehr.
Autoridades portuárias dos Emirados Árabes Unidos afirmaram que estavam investigando a causa do incidente, que, segundo a proprietária do navio, a Mitsui O.S.K., poderia ter sido um ataque.
"Um tripulante viu uma luz no horizonte pouco antes da explosão, portanto a Mitsui O.S.K. acredita que há uma possibilidade que ela tenha sido causada por um ataque externo", disse o governo do Japão em um comunicado. A bordo do navio havia 16 tripulantes filipinos e 15 indianos.
O petroleiro, que vai para Chiba, perto de Tóquio, está transportando cerca de 2,3 milhões de barris de petróleo bruto, informaram fontes da indústria.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Calor em Moscou bate recorde
Foi o dia mais quente na capital russa em 130 anos de registros oficiais
Moscou 37,2° C
26/07/10
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,calor-em-moscou-bate-recorde,586232,0.htm
Lieberman rejeita que paralisação da construção de assentamentos esteja ligada a negociações
28/07/10JERUSALÉM - Israel não planeja estender a interrupção da construção de novos assentamentos na Cisjordânia para depois de setembro, disse nesta quarta-feira, 28, o ministro de Exteriores do país, Avigdor Lieberman, segundo informações do jornal israelense Ha'aretz. O chanceler ainda rejeitou qualquer ligação entre a moratória e o início das negociações de paz diretas com os palestinos.
Rejeitando uma das condições impostas pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) para o início do diálogo direto, Lieberman disse, em entrevista coletiva junto do chanceler espanhol, Miguel Angel Moratinos, que não há como ligar as negociações à paralisação das construções.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,israel-nao-prorrogara-moratoria-de-assentamentos-diz-chanceler,587139,0.htm
Empresa proprietária do barco diz que explosão no casco não foi causada do lado de dentro
28/07/10DUBAI - Um navio-tanque japonês teve o casco danificado por uma explosão ocorrida nesta quarta-feira, 28, no Estreito de Hormuz, no Golfo Pérsico, e os proprietários da embarcação acreditam que ela teria sido vítima de um ataque terrorista.
A região onde ocorreu a explosão, próxima do litoral do Omã, é rota de cerca de 40% dos navios que comercializam petróleo em todo o mundo. A área não é alvo frequente de ataques, mas a organização terrorista Al-Qaeda já realizou atentados contra empresas e veículos do setor petroleiro na região.
A explosão no M. Star ocorreu pouco depois de o navio-tanque entrar no Estreito, ao sair do Golfo, informou a companhia japonesa Mitsui O.S.K. Line, proprietária da embarcação. Segundo a empresa, a explosão, ocorrida na parte de trás do navio, pode ter sido causada "por um ataque vindo de fora da embarcação" quando esta estava em águas omanianas.
Eiko Mizuno, porta-voz da Mitsui, informou que a empresa "acredita que a explosão realmente veio de fora e pode ser um ataque". "Não há nada que possa explodir naquela parte do navio", disse.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,navio-tanque-japones-pode-ter-sido-atacado-perto-do-golfo-persico,587133,0.htmChina alega que vazamento foi pequeno se comparado ao desastre no Golfo. Foto: Arthur JD/AP
Autoridades chinesas afirmam que a limpeza do maior vazamento de petróleo do país em todos os tempos já foi realizada, nove dias depois que um oleoduto explodiu quando um navio-tanque descarregava no Porto de Dalian, no norte da China.
Apesar de parecer pouco tempo para a conclusão da tarefa, a China alega que o vazamento foi pequeno se comparado ao desastre no Golfo do México ocorrido no poço da British Petroleum (BP) e que a limpeza foi relativamente mais simples.
Mas a mancha que surgiu no mar continua a repercutir no setor petroleiro da China. Autoridades mobilizaram milhares de trabalhadores e centenas de embarcações, despejando dispersantes químicos e bactérias que comem petróleo, enquanto muitos trabalhadores usaram as próprias mãos para recolher os dejetos. Houve pelo menos uma morte, de um bombeiro que tentava consertar o duto explodido.
Autoridades chinesas já reavaliam as operações de petróleo em consequência do vazamento da BP. A China está iniciando a exploração de petróleo em águas profundas, tipo de exploração que causou problemas à BP e complicou os esforços de limpeza no Golfo do México.
Executivos da indústria petroleira revisam os planos de contingência e observam se podem tirar alguma lição dos erros da BP. As informações são da Dow Jones.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,china-diz-ter-concluido-limpeza-de-vazamento-de-petroleo,586188,0.htmsegunda-feira, 26 de julho de 2010
Chávez ameaça cortar fornecimento de petróleo aos EUA
Por Frank Jack Daniel
CARACAS (Reuters) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ameaçou neste domingo cortar o fornecimento de petróleo aos Estados Unidos caso a Colômbia promova um ataque militar contra o país devido às crescentes rixas por acusações de que a Venezuela abriga rebeldes colombianos.
Chávez, um esquerdista e crítico voraz dos EUA, cortou relações diplomáticas com a Colômbia na semana passada, devido a acusações de que o governo de Álvaro Uribe, que está em seu fim, é um aliado dos norte-americanos.
"Se houver qualquer agressão armada contra a Venezuela, vinda do território colombiano ou de qualquer outro lugar, causado pelo império ianque, suspenderemos os carregamentos de petróleo aos Estados Unidos, mesmo que tenhamos de comer pedra aqui", afirmou Chávez.
"Não mandaremos uma gota mais para as refinarias dos EUA", afirmou, causando um grito uníssono de aprovação de milhares de partidários em um comício do Partido Socialista.
Chávez afirmou temer que um ataque da Colômbia era iminente, depois de Bogotá ter acusá-lo de permitir que importantes comandantes dos rebeldes esquerdistas das FARC operem livremente em regiões perto da fronteira.
O presidente negou as acusações colombianas e disse que não tolerará qualquer grupo armado estrangeiro na Venezuela.
A disputa com a Colômbia dominou a agenda política da Venezuela antes das eleições legislativas de 26 de setembro, desviando a atenção de uma grande recessão no país e da alta inflação.
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24988440
domingo, 25 de julho de 2010
Nos mares asiáticos EUA e Coréia do Sul fazem manobras de guerra e a Coréia do Norte encarou isso como provocação.
A Coréia do Norte tem como laliados
Em outros mares, do Golfo Pérsico, EUA e IsraEL posicionaram seus navios de guerra contra o Irã, que tem como aliado a Rússia e Turquia.
Os EUA estão bolindo de tudo quanto é lado...tempos de mares agitados.
Júnia Caetano
Predefinição:Ficha de estado desaparecido nome oficial=Coréia Coréia refere-se aos estados (Joseon 조선/朝鮮 no norte e Hanguk 한국/韓國 no sul), a nação ou ao povo (Hanminjok 한민족), a língua (Hangugeo 한국어/韓國語 [S] Joseonmal 조선말 [N]), e o rasgo geográfico (Hanbando 한반도), todos relacionados com os estados que hoje em dia se chamam República Popular Democrática da Coréia (conhecido também como Coréia do Norte) e República da Coréia (conhecido também como Coréia do Sur).
A nação coreana está composta quase exclusivamente de etnia coreana|coreanos]] étnicos, ainda que existe uma modesta minoria da China|chineses]] étnicos (aproximadamente 20.000) na Coréia do Sur.
O povo Têm (한민족 em coreano) é o grupo étnico-racial que constitui o que hoje em dia se conhece oficialmente como a nação coreana. A nação coreana no discurso popular nas coreas está composta pelos seguintes aspectos:
- Racial, através do parentesco e atributos fenotípicos. Estes se identificam através de dois elementos socialmente semantizados: o sangue ou pi (피), e a tabela de linhagem ou jokbo (족보).
- Cultural, que inclui a habilidade para falar o idioma coreano: o chosonmal (조선말) ou hangugeo (한국어), e ao mesmo tempo refere a um entendimento compartilhado a uma série de códigos de conduta primariamente confucianos mas também únicos à nação coreana.
- Espiritual, que se simboliza no têm (한) (恨), que se descreve como um sentimento de tristeza, nostalgia e frustración que é um conceito com raízes no chamanismo tradicional coreano.
- Nacional, que presta lealdade ao estado coreano, ou à nação coreana como se lhe imagina nos pontos anteriores. Em particular considera-se um rasgo de dita lealdade, a activa resistência à invasão ou intermisión daqueles povos considerados não coreanos - historicamente Chinesa e povos de Manchuria, Japão e Estados Unidos.
- Territorial, que possui, como grupo na região geográfica telefonema penísula coreana ou Hanbando (한반도).
De Wikipedia, a enciclopedia livre
entre EUA e Coreia do Sul
Operação quer enviar uma mensagem “forte" à Coreia do Norte de dissuasão nuclear
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul começaram suas manobras navais conjuntas na madrugada desta sábado (24), no Mar do Japão, em exercícios que provocaram ameaças de uma "forte dissuasão nuclear" de parte da Coreia do Norte.
Os exercícios militares entre sul-coreanos e EUA têm por objetivo enviar "uma mensagem forte" à Coreia do Norte, disseram o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, e o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Tae-Young, em declaração conjunta esta semana.
As manobras, que durarão três dias, destacam a determinação dos dois países de "enfrentar qualquer tipo de ameaça que a Coreia do Norte possa apresentar".
Nesta demonstração de força conjunta da Coreia do Sul e de seu grande aliado, participarão 200 aviões e 20 navios.
Os exercícios são uma resposta ao naufrágio de um navio sul-coreano este ano, algo do qual Seul e Washington acusam a Coreia do Norte de ser o responsável.
Pyonguang advertiu hoje que está preparada para uma "guerra sagrada de represálias", segundo a agência oficial norte-coreana KCNA, citando a poderosa Comissão de Defesa Nacional, presidida pelo número um do regime comunista, Kim Jong-Il.
- O exército e o povo da Coreia do Norte contrabalançarã
Retomando uma expressão já usada na sexta-feira, a Coreia do Norte voltou a ameaçar com "fortes medidas físicas".
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sábado, 24 de julho de 2010
EA,"aquele cujo lar é a água"....
Gente, o Golfo do México passando pelo irreparável derrame, região lá dos maias, q habitaram a parte central do México;
derrame no Mar Amarelo na China, de proporções severas.
Além da massa plástica gigantesca no Oceano Pacífico.
A Rússia anuncia o submarino mais silencioso q existe...
E vários países em exercício de guerra em seus mares...
As coréias dessa vez se embatem pela acusação de que a Coréia do Norte mandou um torpedo que atingiu a embarcação da Coréia do Sul, e ela nega, dizendo q foi armação dos EUA.
EUA e Coréia do Sul fazem exercícios de guerra no Mar Amarelo e também no Golfo Pérsico, junto com Israel, espreitando o Irã, que por sua vez está em prontidão...
E a Rússia também está em alerta e com seus navios a postos.
Também a China.
Dissolvências da ERA de Peixes...Netuno em fúria...
Júnia Caetano
Coreia do Norte fala em "guerra sagrada" contra EUA e Coreia do Sul
A Coreia do Norte disse neste sábado (noite de sexta-feira em Brasília) que vai começar uma "guerra sagrada" contra os EUA e a Coreia do Sul "quando for necessário", usando seu poderio nuclear, em resposta aos "imprudentes" exercícios militares conjuntos no mar Amarelo, na fronteira entre as Coreias.
Mais cedo hoje, a Coreia do Norte tinha ameaçado uma "resposta física" aos dois países.
Nesta semana, Coreia do Sul e Estados Unidos anunciaram que farão quatro dias de manobras navais e aéreas conjuntas, a partir do próximo domingo (24), que servirão de alerta à Coreia do Norte.
Os EUA também anunciaram novas sanções relativas à venda ou à compra de armas e produtos afins utilizados para financiar as atividades nucleares da Coreia do Norte.
Os EUA, assim como a Coreia do Sul, queriam uma condenação e punição pelo naufrágio do navio de guerra sul-coreano Cheonan, que matou 46 marinheiros e foi causado, segundo investigação, por um torpedo norte-coreano. Mas a Coreia do Norte nega qualquer envolvimento e ameaça de guerra se for punida por isso.
23/07/2010
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/771879-coreia-do-norte-fala-em-guerra-sagrada-contra-eua-e-coreia-do-sul.shtml
Pyongyang ameaça dar 'resposta física' a manobra militar
23 de julho de 2010 | 11h 33
Agência Estado e Associated Press
HANÓI - A Coreia do Norte ameaçou os Estados Unidos e a Coreia do Sul com uma "resposta física" aos exercícios navais marcados para este final de semana. As tensões com o país comunista sobem por causa do naufrágio de um navio de guerra sul-coreano, ocorrido em março e que matou 46 marinheiros, que teria sido responsabilidade de Pyongyang.
No Vietnã, onde participa de um fórum regional do sudeste asiático, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton e autoridades norte-coreanas trocaram farpas sobre o incidente naval, os exercícios militares e a imposição de novas sanções dos Estados Unidos contra Pyongyang.
O porta-voz da delegação norte-coreana para as conversações, Ri Tong Il, repetiu a negativa de Pyongyang sobre a responsabilidade no naufrágio e disse que as operações militares são uma violação de sua soberania que lembram os dias da "diplomacia das canhoneiras" do século 19. Os exercícios serão "outra expressão da política hostil contra" a Coreia do Norte. "Haverá resposta física contra a ameaça imposta pelo Exército dos Estados Unidos", disse Ri a jornalistas em Hanói.
Hillary respondeu dizendo que os Estados Unidos desejam se reunir e negociar com Pyongyang, mas que esse tipo de ameaça só eleva as tensões. Ela acrescentou que o progresso no curso prazo parece improvável, dadas as circunstâncias. "É desolador quando a Coreia do Norte mantém suas ameaças que causam tanta ansiedade entre seus vizinhos e na região", disse ela aos jornalistas.
Pouco antes de Ri falar, Hillary havia criticado os atos beligerantes da Coreia do Norte, advertindo que o país deve reverter a "campanha de comportamento provocativo e perigoso" se quer melhorar as relações com seus vizinhos e com os Estados Unidos. Ela disse que a estabilidade na região, particularmente na península coreana, depende em grande parte de convencer uma Coreia do Norte "isolada e beligerante" a alterar o curso e retornar às conversações de desarmamento nuclear.
A solução pacífica dessas questões no norte da península será possível apenas de a Coreia do Norte mudar seu comportamento de forma fundamental, disse Hillary aos representantes de dez países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e de países com interesses na região como Estados Unidos, China, Japão, Coreia do Sul e Rússia.
Na foto : O líder norte-coreano Kim Jong Il (e) e o presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun, posam para foto antes reunião, em Pyongyang, na Coréia do Norte
Exercício militar dos EUA ameaça região, diz Pyongyang
22 de julho de 2010 | 9h 56
AE-AP - Agência Estado
O governo da Coreia do Norte afirmou hoje que os Estados Unidos e a Coreia do Sul devem cancelar seus exercícios militares programados para este final de semana e recuarem das novas sanções contra o país comunista, caso contrário colocarão toda a região
"Em meio a crescente preocupações da comunidade internacional, a Coreia do Sul e os EUA anunciaram que realização exercícios navais conjuntos", disse o porta-voz norte-coreano Ri Tong Il, segundo a agência de notícias Yonhap. "Tal medida representa uma grave ameaça à paz e segurança não apenas na península coreana, mas à toda região."
Ontem, Washington anunciou que vai impor novas sanções com o objetivo de reprimir as atividades nucleares de Pyongyang. Ri disse que quaisquer novas sanções seriam uma violação ao comunicado do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovado no início deste mês que condenou o ataque ao navio, mas não chegou a indicar um culpado pelo episódio.
"Se os Estados Unidos estão realmente interessados na retirada de armas nucleares da península coreana, deveriam interromper os exercício militares e as sanções que destroem a atmosfera para o diálogo", afirmou o porta-voz. As sanções significam o "aumento da política hostil (norte-americana) em relação à Coreia do Norte." Ele disse ainda que Pyongyang deseja se reunir com EUA e Japão fora do âmbito da reunião de segurança, que será realizada amanhã, se os países solicitarem a participação norte-coreana. No entanto, nenhuma proposta nesse sentido foi feita, informou a Yonhap.
Seul informou que não haverá reuniões individuais com a Coreia do Norte até que um pedido de desculpas seja feito a respeito do naufrágio do navio e, embora a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton e representantes de outros países envolvidos nas interrompidas negociações nucleares estejam no Vietnã, diplomatas disseram que uma reunião entre os lados é improvável.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Maré negra: um alarme na plataforma foi desativado antes da explosão (audiência)
NOVA ORLEANS, EUA, 23 Jul 2010 (AFP) -Um alarme que teria advertido o pessoal da plataforma Deepwater Horizon sobre um acúmulo de gás no poço, causador da explosão que, por sua vez, acarretou a maré negra, foi desativado meses antes da catástrofe, afirmou nesta sexta-feira um ex-empregado.
O sinal continha luzes e sons, para advertir sobre a presença de fogo ou um nível anormal de gases tóxicos ou explosivos, explicou Mike Williams, chefe dos técnicos em eletrônica da plataforma, durante audiência ante as autoridades americanas para falar sobre as causas do pior desastre ecológico dos Estados Unidos.
Williams, que sobreviveu à explosão da plataforma no dia 20 de abril (11 mortos), assegurou que as sondas funcionavam, mas não estavam ativadas nem programadas para serem acionadas em caso de urgência.
Dirigentes da plataforma explorada pelo grupo britânico BP haviam pedido que o alarme fosse desativado porque "não queriam que as pessoas fossem acordadas às 3 horas da manhã por falsos alertas", afirmou Williams.
Venezuela se diz pronta para eventual agressão da Colômbia
O presidente Hugo Chávez rompeu os laços diplomáticos entre as duas nações em protesto pelas denúncias levadas à Organização dos Estados Americanos (OEA) pela Colômbia sugerindo que a Venezuela abriga em seu território líderes guerrilheiros.
O presidente esquerdista ativou na quinta-feira o "alerta" nos pontos fronteiriços, mas as autoridades venezuelanas não relataram nenhuma mobilização adicional de militares. A Colômbia descartou a possibilidade de reforçar as fronteiras.
"Conte o povo venezuelano e o governo colombiano com uma resposta contundente por parte da Força Armada Nacional Bolivariana... se forças estrangeiras tentarem violar de alguma maneira o sagrado território", disse o ministro da Defesa da Venezuela, Carlos Mata, em declarações à televisão estatal.
Os países -- que compartilham uma fronteira de
"A Força Armada Nacional Bolivariana... mantém sua prontidão operacional e está disposta a todo momento a obedecer as tarefas que no exercício do mando supremo da instituição sejam impostas pelo comandante em chefe e presidente da República", acrescentou Mata.
Chávez ordenou em
(Reportagem de Eyanir Chinea)